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Banco Central do Japão não vai retirar estímulo em breve, mas avalia alta dos custos, diz Kuroda

24 fev 2022, 9:33 - atualizado em 24 fev 2022, 9:33
Haruhiko Kuroda
“Se o iene se enfraquecer mais, isso pode elevar os custos de importação. Mas o recente aumento nos custos de importação deve-se principalmente à alta nos preços de matérias-primas denominadas em dólar, e não ao iene fraco”, disse Kuroda (Imagem: Crédito obrigatório Kyodo/via REUTERS)

O banco central do Japão não tem planos imediatos de reduzir seu forte estímulo, mas vai analisar como o aumento dos custos de importação pode afetar a percepção pública sobre o cenário da inflação, disse o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, nesta quinta-feira.

Kuroda também disse que o iene está se movendo em linha com os fundamentos econômicos, contrariando as críticas entre políticos de que os juros ultrabaixos e a subsequente queda do iene estão elevando os custos de vida das famílias.

“Se o iene se enfraquecer mais, isso pode elevar os custos de importação. Mas o recente aumento nos custos de importação deve-se principalmente à alta nos preços de matérias-primas denominadas em dólar, e não ao iene fraco”, disse ele.

Ele enfatizou a resolução do banco central de manter a política monetária frouxa, mesmo com a inflação global levando outros bancos centrais no mundo a elevar os juros.

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