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Banco Central do Japão fica dividido sobre ajustes em estímulo à medida que pandemia alimenta temores de deflação

28 dez 2020, 9:39 - atualizado em 28 dez 2020, 9:39
Japão BOJ
O presidente do BOJ, Haruhiko Kuroda, disse que a revisão da política monetária não levará a grandes mudanças no controle da curva de juros (Imagem: REUTERS/Toru Hanai/File Photo)

As autoridades do Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês) estavam divididas em relação a até onde ir no ajuste de seu programa de estímulo, com alguns pedindo uma revisão de sua estratégia para atingir 2% de inflação, mostrou um resumo das opiniões compartilhadas na reunião de revisão de juros de dezembro.

O exame da política monetária se concentrará em ajustar as compras do BOJ de fundos negociados em bolsa (ETF, na sigla em inglês) e operações para controlar a curva de juros, de acordo com o resumo da reunião de 17 e 18 de dezembro, divulgado nesta segunda-feira.

O presidente do BOJ, Haruhiko Kuroda, disse que a revisão da política monetária não levará a grandes mudanças no controle da curva de juros, e, em vez disso, focará no ajuste minucioso da estrutura para torná-la mais sustentável.

Mas alguns membros do conselho do BOJ pediram uma revisão mais ambiciosa, já que o impacto da Covid-19 no crescimento aumentou os temores de um retorno à deflação, mostrou o documento.

“Para evitar um retorno à deflação, o BOJ deve avaliar sua estratégia, ferramentas e comunicação para atingir sua meta de preço”, mostrou uma opinião citada.

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reuters@moneytimes.com.br
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