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Banco Central da Ucrânia realiza teste-piloto de moeda digital no blockchain Stellar

14 dez 2021, 11:05 - atualizado em 14 dez 2021, 11:05
Bandeira Ucrânia
O teste será conduzido pelas companhias Bitt e TASCOMBANK, e será supervisionado pelo Banco Central do país, com apoio do Ministério da Transformação Digital (Imagem: Unsplash/Yehor Milohrodskyi)

Conforme noticiado pelo Decrypt, o blockchain da Stellar (XLM) será usado para a realização do teste-piloto da versão eletrônica da grívnia (UAH) – moeda nacional da Ucrânia.

O teste será conduzido pelas companhias Bitt e TASCOMBANK, e será supervisionado pelo Banco Central do país, com apoio do Ministério da Transformação Digital.

No início de 2021, o ministério anunciou a parceria com Stellar Development Foundation, que promove o uso da criptomoeda XLM e do blockchain Stellar, para a criação de sua moeda digital emitida por banco central (CBDC, na sigla em inglês).

O Banco Central ucraniano tem analisado o desenvolvimento de uma versão digital de sua moeda desde 2017.

Segundo o Decrypt, as CBDCs alavancam os livros-razões descentralizados, como os blockchains, para possibilitarem pagamentos mais rápidos e eficientes com a moeda nacional.

O vice-ministro de Transformação Digital, Oleksandr Bornyakov, disse em uma declaração de imprensa:

Este projeto-piloto servirá como a base tecnológica para a emissão de dinheiro eletrônico, e é o próximo passo para avançar com a inovação da infraestrutura financeira e de pagamentos na Ucrânia.

De acordo com o Decrypt, a rápida trajetória do país, desde o estabelecimento da parceria até o teste, indica que a Ucrânia está à frente da maioria dos países do continente europeu, que ainda estão no estágio de pesquisa para casos de uso da CBDC.

A Ucrânia é um país em que as criptomoedas são bem aceitas, tanto pela população quanto pelo governo. O país tem a maior taxa de adesão de cripto do mundo, segundo um ranking de 2020 feito pela Chainalysis.

Em 2019, o governo decidiu criar o Ministério da Transformação Digital, a fim de ampliar o letramento digital e aumentar o acesso à internet.

O ministério expandiu sua atuação para abranger também as criptomoedas, com um projeto de lei do início do ano que propunha legalizar o bitcoin (BTC) e outras criptos. O projeto propunha proteções legais aos detentores e permitia que bancos oferecessem serviços às empresas cripto. 

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