Banco central da China emite normas para aplicações financeiras baseadas em blockchain
O Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês), o banco central do país, emitiu normas de avaliação para aplicações financeiras baseadas em blockchain.
O site local Caixin deu a notícia nesta quarta-feira (22), afirmando que as normas exigem que instituições financeiras que criam aplicações em blockchain cumpram com três padrões: técnicos, de performance e de segurança.
Juntos, esses padrões avaliam aplicações em parâmetros como contratos autônomos, processamento, software, hardware e proteção de privacidade, dentre outros. Essa iniciativa deseja ajudar instituições financeiras a criarem designs de alto nível para suas aplicações, segundo a notícia.
As normas se aplicam a bancos, corretores, empresas de gestão de ativos e empresas de pagamentos, dentre outros âmbitos de serviços financeiros.
Atualmente, existem mais de 70 empresas de serviços financeiros na China, incluindo bancos estatais e gigantes da tecnologia, que estão implementando aplicações financeiras baseadas em blockchain. Provavelmente, as normas se aplicarão a todas elas.
Inicialmente, o governo chinês havia formado um comitê nacional de padronização para blockchain em novembro de 2019 e, em seguida, recrutou 71 membros para o comitê, incluindo executivos das grandes empresas de tecnologia Baidu e Tencent.
O governo deseja promover “inovação de alta tecnologia” e liderar o “desenvolvimento de alta qualidade” de aplicações em blockchain.
Na semana passada, o governo municipal de Pequim também lançou um plano detalhado de se tornar em um núcleo de inovação em blockchain nos próximos dois anos.