Banco Central da China cortará compulsório pela 2ª vez neste ano
O banco central da China disse nesta segunda-feira que cortará a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reserva, em sua segunda medida do tipo neste ano, liberando 1,2 trilhão de yuanes em liquidez de longo prazo para impulsionar uma economia em desaceleração em meio a persistentes casos de Covid-19.
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) disse em seu site que cortará a taxa de depósito compulsório para os bancos em 50 pontos-base a partir de 15 de dezembro.
A redução não se aplicará a instituições financeiras cuja alíquota atual de compulsório está em 5%, acrescentou.
O corte, o segundo neste ano após uma ampla diminuição em julho, foi sinalizado pelo premiê Li Keqiang na sexta-feira como uma forma de aumentar o apoio à economia, especialmente às pequenas empresas.
Pesquisa da Reuters em outubro mostrou que economistas esperavam que o crescimento da China arrefecesse para 5,5% em 2022, mas alguns analistas reduziram previsões diante de novos riscos, como a deterioração do setor imobiliário. A nova variante do coronavírus (Ômicron) também é vista como fator adicional de risco.