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Banco BMG é o único estreante na Bolsa a fechar 2019 com desvalorização

02 jan 2020, 16:21 - atualizado em 02 jan 2020, 16:21
BMG
O banco mineiro recuou 16% desde sua estreia na B3, ocorrida no fim de outubro (Imagem: Youtube do BMG)

O ano passado chegou ao fim com a bolsa batendo recorde de valorização e também de novas ofertas de ações. No entanto, entre as emissões iniciais, apenas uma delas teve um 2019, caso do banco mineiro BMG (BMGB4), com recuo de 16% desde sua estreia na B3 (B3SA3), no fim de outubro. As informações foram publicadas na edição de quarta-feira da Coluna do Broadcast, do Estadão.

Entre a data da emissão do BMG e o final do ano, o Ibovespa acumulou valorização de 7%, sendo que no acumulado de 2019 foi de 31,58%, fechando aos 115,6 mil pontos. O movimento negativo do banco obrigou a diretoria da instituição a anunciar no mês passado a recompra de até 10% do total de seus papéis em circulação.

A coluna destaca que durante o ano passado foram realizados cinco IPOs na bolsa. O melhor desempenho ficou para a Centauro (CNTO3), que estreou em abril, e, desde de então, saltou 181%, contra 23% do Ibovespa no mesmo intervalo.

Já a Neoenergia (NEOE3)estreou em julho e viu suas ações se valorizarem 58% em 2019, bem acima do Ibovespa, de 15%, considerando o mesmo período. No caso da joalheria Vivara (VIVA3), que fez seu IPO em outubro, teve alta de 21% (Ibovespa 14%), enquanto que a C&A (CEAB3), que também chegou na B3 em outubro, registrou valorização de 9% de seu papel.

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Exterior

Além das emissões locais, duas empresas escolheram a Nasdaq para a abertura de capital. A companhia de educação Afya, que desembarcou nos Estados Unidos em julho, com as ações subindo 41%. No caso da XP Investimentos, que foi um dos maiores IPOs do ano mundialmente, em três semanas, alta foi de 42%.