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Balanços dos frigoríficos: carne brasileira aos EUA ignora FED e inflação; BEEF3 dispara

08 nov 2022, 14:50 - atualizado em 08 nov 2022, 15:08
Carnes
Destino americano da carne brasileira segue em alta (imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Os resultados das exportações de carne bovina para os Estados Unidos não deverão mostrar reveses nos balanços de JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) do terceiro trimestre de 2022 (3T22), que sairão entre quarta e quinta.

A elevação dos juros no país desde junho, em três quartos de ponto percentual, ou seja, 0,75 pp, e a alta recorde de inflação, que não foi muito aplacada, não diminuíram a necessidade de importação do produto brasileiro.

Inclusive, os três grupos frigoríficos a exportarem para aquele mercado e únicos listados na B3 (B3SA3), estão na tabela positiva na bolsa, com o papel do Minerva, por exemplo, disparando 5,42%, a R$ 14,79, às 14h50. Marfrig e JBS possuem unidades produtivas naquele país.

Tanto pelo avanço do Ibovespa (IBOV) e pelos dados de exportações gerais registrados em outubro, o corredor americano ajuda a empurrar a valorização das ações.

Nos três meses do 3T22, de julho a setembro, os embarques de proteína vermelha aos EUA foram dando saltos. O acumulado de janeiro ao mês 7, foi de 115,8 mil toneladas. No ano, até setembro, somaram 128,9 mil toneladas, configurando alta de 56,5% sobre os mesmos meses de 2021.

Melhor ainda que, em outubro, os dados da Secex elevaram as estatísticas em mais 29,5 mil toneladas, para 158,4 mil/t nos 10 meses de 2022, turbinado por uma originação de boi no Brasil com custo mais baixo, o que ajuda ainda mais o Minerva.

Já assentados com o segundo principal destino da carne bovina brasileira, os EUA abrigam também unidades produtivas da JBS e Marfrig.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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