Balanços dos bancos dos EUA do 1T24, obra bilionária da JHSF embargada, entrevista de Stuhlberger e outras notícias que mexem com o seu bolso hoje
Leitoras e leitores do Seu Dinheiro,
Ela já está entre nós. Você está preparado?
Estou falando dela: a nova temporada de balanços corporativos começa nesta sexta-feira, lá nos Estados Unidos.
Como de costume, a safra de resultados começa com as grandes instituições financeiras como o JP Morgan, Wells Fargo, BlackRock e Citigroup.
Esses serão os primeiros números de 2024. O momento não poderia ser mais oportuno, já que o mercado vem acompanhando as expectativas em relação aos juros dos Estados Unidos.
Entre 2022 e 2023, diversos bancos regionais protagonizaram uma breve — porém intensa — crise nos mercados, tudo porque o aperto monetário desestabilizou as contas dessas instituições.
O efeito dominó chegou a pegar alguns bancos maiores, mas o risco foi atenuado pelo próprio Federal Reserve, o Banco Central dos EUA.
Mas não são só os bancos que sofrem com os juros altos na terra do Tio Sam. O aperto monetário torna tudo mais caro, das roupas até a comida.
Peço licença aqui para indicar alguém mais capacitado para explicar o efeito dos juros na economia global: Felipe Miranda, CIO da Empiricus, fala sobre isso em um episódio especial do Touros e Ursos, o podcast do Seu Dinheiro.
Enquanto os investidores acompanham a temporada de balanços lá fora e o debate sobre juros nos Estados Unidos, o Brasil segue de olho nas pautas locais.
No campo dos indicadores, a agenda é relativamente mais esvaziada, com destaque para os dados de serviço, publicados pelo IBGE.
A inflação caiu além do esperado na quarta-feira e os dados do varejo de quinta-feira fizeram os economistas reavaliarem as expectativas em relação ao PIB.
Tudo isso deve entrar no cenário do Banco Central ao se decidir por manter ou reduzir o ritmo do corte da Selic nas próximas reuniões.
O que você precisa saber hoje
SEXTOU COM O RUY
Enquanto você se preocupa com a Oi (OIBR3), esta empresa da B3 virou a campeã de qualidade no serviço de internet – e ainda está barata na bolsa. Quem conta essa história é o colunista do Seu Dinheiro, Ruy Hungria: essa companhia construiu uma infraestrutura de qualidade, que tem proporcionado prêmios de internet fixa mais rápida do Estado de São Paulo.
ENTENDA O CASO
Justiça embarga obras de complexo bilionário da JHSF (JHSF3) no interior de São Paulo. A decisão aconteceu após pedido do Ministério Público, que afirma que a JHSF e outras duas companhias burlaram regras de licenciamento ambiental.
MACRO SUMMIT 2024
“Olhando os mercado hoje, estou arrependido”: Luis Stuhlberger releva o hedge que ‘faltou’ no portfólio do fundo Verde e suas perspectivas macroeconômicas para o Brasil e o mundo. O gestor do lendário fundo Verde comentou as perspectivas para o cenário macroeconômico brasileiro e mundial durante participação no Macro Summit 2024.
BARRIL DE PÓLVORA
Irã joga mais gasolina na fogueira da guerra e pode incendiar o Oriente Médio de vez. O risco de um conflito ampliado é tamanho que nesta quinta-feira (11), a Rússia e a Alemanha instaram os países do Médio Oriente a mostrarem moderação.
O BRILHO DAS ISENTAS DE IR
A vez da renda fixa: Debêntures impulsionam mercado de capitais no 1T24 após “fim da farra” das LCIs e LCAs. A captação do mercado de capitais chegou ao recorde de R$ 130,9 bilhões entre janeiro e março deste ano, impulsionada pelas ofertas de renda fixa.
Um forte abraço e boa sexta-feira!