Balanço “sem grandes novidades” da Hapvida é bom, garante BTG
O resultado do primeiro trimestre de 2020 da Hapvida (HAPV3) ficou em linha com as estimativas do BTG Pactual (BPAC11), sólido em receita líquida (+65,4% ano a ano) e Ebitda (+55,7).
O indicador MLR (Medical Loss Ratio) foi um dos destaques positivos do período. Ele permaneceu sob controle em 57,4%, apesar da consolidação de ativos relevantes com margens menores.
Levando em consideração as aquisições mais recentes, os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim avaliaram o relatório como “compreensível”.
“Nós abraçamos a divulgação de alta qualidade”, acrescentaram.
A Guide Investimentos, que elogiou os números reportados, também destacou a redução do índice de sinistralidade.
“A companhia apresentou o cenário com e sem as empresas adquiridas ao longo do trimestre e, mesmo sem estas aquisições, conseguiu crescer organicamente e reduzir o MLR”, defendeu a corretora.
Sem grandes novidades
Na avaliação do BTG, o balanço da Hapvida não trouxe grandes novidades, o que pode ser considerado um fator positivo, dado o cenário atual.
“Isso reafirma que a companhia está integrando, de maneira bem sucedida, os ativos recentemente adquiridos, o que deve gerar bons frutos no futuro”, destacaram Alves e Cesquim.
A companhia manteve recomendação de compra para a ação, mas revisou o preço-alvo, de R$ 74 para R$ 63, em resposta aos efeitos da covid-19 sobre o ambiente macro.