Balanço da Vale (VALE3) e dividendos da Petrobras (PETR4) roubam a cena; o que esperar do Ibovespa (IBOV)
Hoje o dia é de agenda cheia. Para começar, o mercado deve repercutir o resultado da Vale (VALE3), divulgado ontem à noite.
A empresa reportou lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre de 2024. Trata-se de uma queda de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O número ficou abaixo do consenso da Bloomberg, que esperava lucro de US$ 1,810 bilhão. Com isso, as ADRs da Vale caem 1,46% antes da abertura da bolsa de valores.
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Seguindo a agenda de balanços, hoje tem resultados da Klabin (KLBN11), Cielo (CIEL3) e Multiplan (MULT3).
Além disso, também vai rolar a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras (PETR3;PETR4). Durante a reunião, os acionistas irão eleger o novo conselho da estatal e o mais importante: vão definir sobre a distribuição de dividendos extraordinários.
Na semana passada, o Conselho de Administração da estatal aprovou a liberação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido retidos.
Ao todo, a empresa possui na reserva de dividendos R$ 43,9 bilhões. Ou seja, caso a Petrobras pague, o montante que irá para o acionista será de R$ 21,5 bilhões, sendo que desse total R$ 6 bilhões irão para o governo.
Tudo isso promete mexe com a bolsa. No último pregão, o Ibovespa (IBOV) fechou em queda, refletindo a alta da curva de juros futura e o desempenho negativo de Wall Street. O índice fechou em baixa de 0,33%, a 124.740,69 pontos.
O EWZ, principal ETF de ações brasileiras negociado no mercado americano, opera no positivo nesta manhã, subindo 1,39%.
O que esperar das bolsas internacionais
Lá fora a quinta-feira também está agitada. Será divulgada a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre nos Estados Unidos.
A expectativa é de uma desaceleração para 2,4% na taxa anualizada. Vale lembrar que o PIB americano fechou em 3,4% no quarto trimestre de 2023.
Também será divulgado o Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) do período — ainda não é o PCE oficial, que é o indicador inflacionário preferido do Federal Reserve. Este só sai amanhã.
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A temporada de balanços também esquentou no mercado internacional. Ontem, a Meta (dona do Facebook e Instagram) até apresentou bons números: receita de US$ 36,45 bilhões, um crescimento anual de 27%, e lucro por ação de US$ 4,71.
Mas as ações da empresa de tecnologia desabaram quase 13% no after-market com a projeção de receita para o segundo trimestre. A Meta espera faturar entre US$ 36,5 bilhões e US$ 39 bilhões ante a estimativa do mercado de US$ 38,24 bilhões.
As bolsas asiáticas e europeias operam mistas, enquanto os futuros de Wall Street caem.
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quinta-feira (25)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: -2,16%
- Hong Kong/Hang Seng: +0,48%
- China/Xangai: +0,27%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: +0,60%
- Frankfurt/DAX: -0,71%
- Paris/CAC 40: -0,94%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: -1%
- S&P 500: -0,66%
- Dow Jones: -0,62%
Commodities
- Petróleo/Brent: +0,15%, a US$ 88,15 o barril
- Petróleo/WTI: +0,14%, a US$ 88,13 o barril
- Minério de ferro: +1,03%, a US$ 121,36 a tonelada em Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): -4,34%, a US$ 63.704
- Ethereum (ETH): -5,24%, a US$ 3.095
Boa quinta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!