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Balança comercial do Brasil atinge US$ 4,16 bilhões; soja, café e aves são destaques

15 maio 2023, 15:58 - atualizado em 15 maio 2023, 15:58
Exportação Balança comercial
Entre os itens que mais se recuaram na primeira semana de maio para as importações da balança comercial estão: trigo, hortifrútis e pescados (Imagem: REUTERS/Mike Blake)

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Fazenda divulgou, nesta segunda-feira (15), a balança comercial da até a segunda semana de maio, que totalizou US$ 4,16 bilhões, com crescimento de  104,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No acumulado de janeiro a maio de 2023, a balança comercial acumulou US$ 28,06 bilhões. Trata-se de um avanço de 26,6%.

Exportações

Até a segunda semana do mês, as exportações cresceram 12% e somaram US$ 13,58 bilhões.

Já no acumulado de janeiro até a segunda semana de maio de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um avanço de 1,9%, totalizando US$ 116,90 bilhões.

No período, a agropecuária somou US$ 3,95 bilhões, com crescimento de 21%. Entre os destaques que mais avançaram em maio, estão:

  • Soja: US$ 3,948 bilhões, crescimento de 27,31%
  • Café não torrado: US$ 255,55 milhões, crescimento de 6,7%
  • Carne de aves: US$ 380,64 milhões, crescimento de 11,37%

“O Brasil vem colecionando ótimos resultados no mercado de aves ao longo de 2023, com perspectivas para um recorde de 4,9 milhões de toneladas exportadas”, diz Fernando Iglesias, analista de proteína animal da Safras & Mercado.

Importações

Já as importações totalizaram US$ 9,42 bilhões, queda de 6,7% em relação à segunda semana de maio de 2022. Entre janeiro e maio de 2023, a queda é de 4% na comparação com o mesmo período de 2022, totalizando US$ 88,84 bilhões.

No período, a agropecuária recuou 36%, somando assim US$ 140 milhões. Entre os destaques que mais recuaram em maio, estão:

  • Trigo e centeio, não moídos: US$ 39,09 milhões, queda de 47,80%
  • Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados: US$ 12,47 milhões, queda de 24,35%
  • Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado: US$ 23,81 milhões, queda de 17,25%