Baianos do algodão ainda veem os grãos ganhando da fibra, mas resultados dão otimismo conservador para 21/22
O segundo maior produtor de algodão brasileiro saiu bem da safra 20/21 e já tem uma marca base para a safra 21/22, em cerca de 9% a mais de área. Mas é uma previsão conservadora para o território baiano.
A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) ainda vê a soja e o milho levando vantagem na rentabilidade versus custos de produção, porém esse indicadores também melhoram para a cultura da fibra, como diz o presidente Luiz Carlos Bergamaschi.
Nesse encontro de contas, destaca-se os resultados da última safra, concentrada no Oeste do estado.
Das 1,260 milhão de toneladas que a Bahia entrega ao mercado, 516,9 mil/t já plumado, a produtividade média bateu em 315 @s por hectare, com 41% de rendimento de pluma.
Na faixa oeste, no entorno de Luís Eduardo Magalhães, a marca foi maior, 320 @/ha, para 1,973 quilos/ha, complementa o presidente da Abapa.
As chuvas ajudaram, o bicudo foi bem controlado, como outras pragas, e os preços da commodity em Nova York, entre 90 e 95 cents de dólar por libra-peso, ajudam a dar esse ânimo conservador para o próximo ciclo.