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B3: Se este ano foi ruim, 2022 pode ser ainda mais desafiador, diz Goldman Sachs

13 dez 2021, 14:47 - atualizado em 13 dez 2021, 14:49
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O ano 2022 promete ser tão desafiador do que esse, aponta o Goldman (Imagem: B3/Divulgação)

A ação da B3 (B3SA3) acumula queda de quase 40% em 2021. Mas se este ano está sendo ruim para a companhia, 2022 pode ser ainda mais desafiador, afirma o Goldman Sachs em relatório enviado a clientes.

Segundo os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Nicholas Walker, que assinam o relatório, a piora da economia vai prejudicar os volumes de negociação.

Além disso, há o fantasma das ações judiciais, que segundo a equipe, tem potencial de impactar o preço-alvo em até 11%.

Dessa forma, o Goldman cortou o preço-alvo da ação de R$ 18 para R$ 15,5, potencial de alta de 25%. A recomendação é neutra. “Vemos uma vantagem maior para outras empresas em nossa cobertura”, justifica.

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Dia do investidor

Na última semana, a dona da Bolsa brasileira realizou o seu dia do investidor. Segundo o Credit Suisse, a B3 foi capaz de abordar com sucesso várias preocupações dos principais investidores, incluindo a sustentabilidade do ADTV, concorrência e capacidade de inovação. Os principais destaques foram:

  • O nível atual de ADTV é sustentável;
  • A potencial concorrência é mais uma oportunidade do que uma ameaça devido às receitas adicionais de arbitragem, serviço e dados para um potencial recém-chegado;
  • A B3 também se concentrará em ETFs, derivativos e futuros de ativos digitais.

“Na nossa percepção, B3 acabou sendo um dos nomes que ficou mais esquecido dentro do setor, mas que devido ao valuation bastante descontado começamos a ver cada vez mais clientes acompanhando a história mais de perto”, argumenta.

A recomendação do Credit para a B3 é outperform, ou desempenho acima do mercado, devido ao potencial de alta atrativo e múltiplos baixos ante níveis históricos.