B3 (B3SA3) ou XP: O que comprar, segundo o BTG

Com resultados melhores do que o esperado no segundo trimestre, tanto a B3 quanto a XP atraem os olhos do BTG Pactual. Apesar disso, a preferência do banco vai para a XP.

De acordo com os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel, Thiago Paura e Bruno Lima, ambas ações mostraram a diversificação de seus modelos de negócios no 2T24. No entanto, devido ao micro, eles estão cada vez mais convencidos de que a XP melhorou como empresa.

• Quais são as top “Money Picks” para este mês? O Money Times ouviu analistas de toda a Faria Lima para descobrir; veja aqui o resultado

“A empresa está focada nos KPIs certos e na melhoria da alocação de capital”, explicam. Além disso, os analistas ressaltaram que, com o “boom” das emissões de dívida no Brasil e seu poder de distribuição, a XP virou uma espécie de “bolsa de renda fixa”.

Referente à B3, o BTG mostra que os volumes de ações pioraram nas últimas semanas, apesar de não saber se isso indica uma tendência. Apesar das empresas serem “teses de taxas de juros”, os analistas acreditam que a XP entregou uma evolução micro maior e que ainda não foi precificada pelo mercado.

Dessa forma, o banco mantém uma recomendação de compra e preferência pela XP, com preço-alvo de R$ 24, ante uma recomendação neutra para a B3, com preço-alvo de R$ 14,50.

“Ao todo, a fraqueza nas ações XP e B3 nos últimos 4-5 pregões sugere que o macro mais fraco é muito mais importante do que o micro neste momento”, informam.

Contudo, embora não saibam quando o ambiente irá melhorar, o BTG acredita que a capacidade das empresas de gerar valor ao longo do tempo impulsionará as ações.