B3: lucro cresce 21%, soma R$ 1,23 bi e ultrapassa estimativas
A forte atividade dos mercados brasileiros de ações e de dívida levou a B3 (B3SA3) a superar expectativa de resultado operacional no segundo trimestre.
A operadora de infraestrutura de mercado anunciou nesta quarta-feira que seu lucro recorrente do período somou 1,23 bilhão de reais, alta de 21,6% ante mesma etapa do ano passado e perto da previsão média de analistas compilada pela Refinitiv, de 1,19 bilhão de reais.
Já o resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente cresceu 30,6% ano a ano, para 1,85 bilhão de reais, vindo acima da previsão de analistas, de 1,66 bilhão. A margem Ebitda subiu 6,58 pontos percentuais, para 80,9%.
Só as ofertas de ações movimentaram 46,4 bilhões de reais no período, sendo 13 operações de empresas que estrearam na bolsa (IPOs) e 10 de companhias já listadas (follow-ons).
Além disso, o volume médio diário de negócios no mercado à vista de ações cresceu 17,1% no comparativo anual, enquanto no segmento de juros, moedas e mercadorias o volume subiu 5,5%.
No segmento de financiamento, o número de veículos vendidos cresceu 165,8% na comparação anual.
Assim, mesmo com reduções em valores cobrados sobre negociações, a B3 viu sua receita líquida ter incremento de 26,7% ano a ano, para 2,42 bilhões de reais.
A B3 também informou nesta quarta-feira que elevou a projeção de despesas ajustadas em 2021, da faixa de 1,225 bilhão a 1,275 bilhão para 1,295 bilhão a 1,345 bilhão de reais, alegando intensificação de projetos para elevar capacidade de novos produtos, além de efeitos da alta da inflação sobre as despesas de pessoal.