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B3 (B3SA3): Volume financeiro médio diário cresce 4,1% em abril, para R$ 25,6 bilhões

13 maio 2024, 18:53 - atualizado em 13 maio 2024, 18:54
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Muitos negócios, menos dinheiro: B3 (B3SA3) vê aumento do número de contratos negociados, mas receita por contrato não acompanha (Imagem: Divulgação/ B3)

A B3 (B3SA3) registrou um aumento de 4,1% no volume financeiro médio diário em abril, na comparação com março. Com isso, o volume médio negociado passou de R$ 24,6 bilhões para R$ 25,6 bilhões. A maior parte dos negócios foi gerada pelo mercado à vista, que movimentou, em média, R$ 24,7 bilhões por dia, também com crescimento de 4,1% sobre março.

Na comparação com abril de 2023, contudo, o desempenho não é positivo. O volume financeiro total foi 0,1% menor que o de 12 meses atrás. O mercado à vista recuou 0,2%.

Isso não significa que os investidores estejam apáticos à Bolsa. O ADV, que indica o número médio diário de contratos negociados, cresceu 21,9% na comparação com março e 25% em relação a abril de 2023, chegando a 3,8 milhões de transações por dia.

B3 (B3SA3): Muito volume de negócios, e pouca receita por contrato

O problema é que a receita gerada por contrato (RPC) não avançou na mesma proporção. Em abril, a B3 obteve, em média, R$ 0,952 de RPC. O valor é 1,5% maior que o de março, mas está 6,4% abaixo do que a dona da Bolsa faturava por negociação.

O número de investidores pessoa física também avança lentamente. Segundo o comunicado divulgado nesta segunda-feira (13), a B3 encerrou abril com 5,969 milhões de CPFs individuais cadastrados, representando uma alta de 0,5% sobre março. Na comparação com um ano atrás, contudo, o número equivale a uma queda de 3,2%.

Veja a íntegra do desempenho operacional da B3 (B3SA3) em abril.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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