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B3 (B3SA3): Potencial de alta está menor, avalia Santander; é momento de largar a ação?

17 fev 2023, 12:33 - atualizado em 17 fev 2023, 12:33
Ibovespa
B3: Volumes de ações no acumulado de 2023 têm ficado para trás, avalia o Santander (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Pouco após a divulgação dos resultados da B3 (B3SA3), o Santander resolveu cortar as estimativas da tese de investimento da companhia. Não só o lucro líquido da empresa veio abaixo do que analistas esperavam, como os volumes de ações no acumulado de 2023 têm ficado para trás, com o volume médio diário de negociações (ADTV) flutuando perto dos R$ 25 bilhões (bem abaixo da estimativa anterior do banco para o ano, de R$ 33 bilhões).

“A cada dia que passa, nosso desapontamento com o nível de atividade cresce”, afirmam os analistas Henrique Navarro, Arnon Shirazi e Anahy Rios, em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (16).

O Santander acabou reduzindo suas estimativas para o ADTV de ações, agora em R$ 28 bilhões para 2023 e R$ 30 bilhões para 2024.

Por conta disso, o lucro líquido ajustado esperado para 2023 caiu em 18%, 16% abaixo do consenso do mercado.

Sem expectativa de forte expansão de receita à vista, o Santander avalia que as novas iniciativas da B3 (últimas aquisições, como Datastock e Neurotech) devem colocar a margem Ebitda da empresa em risco, prejudicando parte da rentabilidade.

Cenário “morno”

Apesar disso, a instituição reiterou a recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”), mas cortou o preço-alvo da ação para R$ 15 diante de um cenário ainda “morno”, mesmo com um valuation relativamente atraente.

“Notamos que o potencial de upside (alta) se estreitou”, comentam os analistas. Considerando o alvo de R$ 15, a ação da B3 pode subir cerca de 32% ainda. Vale lembrar que os papéis caíram após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2022.

Na avaliação do Santander, a performance dos papéis pode melhorar se os investidores estrangeiros começarem a mostrar interesse nos mercados de ações emergentes. A reabertura da China pode ser um gatilho positivo, segundo o banco.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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