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B3 (B3SA3) passa a usar agentes de inteligência artificial, os ‘mordomos digitais’, em suas operações

23 abr 2025, 10:44 - atualizado em 23 abr 2025, 10:44
b3 b3sa3 ação
(Imagem: iStock/Galeanu Mihai/Reprodução - Montagem: Giovanna Figueredo)

A B3 (B3SA3), a bolsa do Brasil, anunciou nesta quarta-feira (23) que irá passar a usar agentes de Inteligência Artificial (IA) em seus produtos e serviços, de acordo com comunicado enviado à imprensa. 

Diferentemente do assistente de IA, que é um gerador de conteúdo que reage aos comandos humanos para fornecer informações, o agente de IA (ou AI Agent) é autônomo e se adapta às necessidades do usuário para interagir com o ambiente buscando orientação para alcançar um objetivo definido.

“A era da Inteligência Artificial agora é a era dos agentes. Nós já passamos pelo aprendizado de máquina, pelo deep learning, que é o aprendizado profundo, e isso era uma construção de tecnologia para tecnologia onde ainda não víamos aplicações em negócios em larga escala”, afirma Thiago Suzano, Diretor de Engenharia de Software e Dados da B3.

A B3 já utiliza a tecnologia dos agentes para ter mais agilidade e eficiência na execução das suas tarefas. Um deles, por exemplo, é o Digital Coach, que monitora as centrais de atendimento e analisa alguns aspectos da ligação — como se o atendente passou alguma informação imprecisa e se o problema do cliente foi resolvido.

Em seguida, o agente gera uma análise geral e faz um score da ligação e traz sugestões de melhoria dos processos analisados. 

“No mundo, estima-se investimentos de aproximadamente US$ 750 bilhões. De acordo com o IDC Technologies, em 2024 foram investidos US$ 250 bilhões com o uso da IA”, afirmou o executivo. 

Quais as diferenças entre os agentes e assistentes de IA?

A IA está cada vez mais presente no dia a dia da população, principalmente após o lançamento de assistentes por grandes empresas como o ChatGPT, da OpenAI, Gemini, do Google, e a mais recente DeepSeek.

A maior diferença entre um assistente de IA e um agente de IA é a autonomia. Enquanto os assistentes de IA são reativos e aguardam comandos humanos, os agentes de IA podem agir de forma independente e com complexidade, exigindo a mínima ou nenhuma intervenção humana.

Os assistentes de IA, por exemplo, produzem conteúdo baseado em informações que buscam na internet ou dados fornecidos pelo próprio usuário, organizando tarefas e compromissos e controlando dispositivos domésticos inteligentes por voz, por exemplo.

Já o agente de IA é capaz de planejar e executar tarefas de forma independente, integrar diferentes sistemas, plataformas ou fontes de dados para concluir tarefas e é capaz de tomar decisões complexas com base em algoritmos e aprendizado de máquina.

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