B3 (B3SA3) já opera com concorrência, afirma CEO
A B3 (B3SA3), a dona da brasileira, já concorre com ‘bolsas internacionais de todo mundo’, afirma o CEO da companhia, Gilson Finkelsztain, em evento realizado no Estadão nesta segunda-feira (23), que também contou com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Segundo o executivo, uma possível ‘nova bolsa’, que de tempos em tempos é especulada pelo mercado, não é uma preocupação.
“Enquanto nós estamos buscando BDRs (Brazilian Depositary Receipts, ou Recibos Depositários Brasileiro em português), para investir no exterior, outras [bolsas] também estão tentando capturar o mercado [brasileiro]”.
Para ele, a competição é sempre saudável para refletir as oportunidades.
“A minha maior preocupação é ter um país saudável para ter uma bolsa saudável e poder competir com o resto do mundo”, explica.
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Finkelsztain também afirmou que a B3 é uma empresa competitiva, “com R$ 700 milhões de investimentos”, e que a companhia focará em análise de dados. Nos últimos anos, a dona da bolsa realizou compras de empresas do segmento, sendo a maior delas a Neoway, por R$ 1,8 bilhão.
“Estamos investindo em novos negócios, como análise de dados. Tem muita demanda de combinar dados. […] Outras bolsas já fizeram”, coloca.
Por fim, o executivo destaca que o negócio de infraestrutura financeira é para empresas sólidas, robustas, com muita tecnologia e que estão dispostas a fazer o investimento.
“Se o mercado crescer, tem espaço para todo mundo”, finaliza.