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B3 (B3SA3): Em meio a queda de investidores, é hora de largar ações da Bolsa brasileira? Veja preferências do BTG no setor

13 jun 2024, 14:13 - atualizado em 13 jun 2024, 14:13
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B3 registrou  5.116.809 investidores em maio, contra 5.293.390 do mesmo período do ano passado, um recuo de 3,3% (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

A B3 (B3SA3) enfrenta queda no número de investidores pessoas físicas. Conforme comunicado enviado ao mercado na quarta-feira (12), em maio foram registrados 5.116.809 investidores, contra 5.293.390 do mesmo período do ano passado, contração de 3,3%.

No pregão desta quinta-feira (13), as ações da companhia recuavam 2,02%, a R$ 10,19, por volta das 13h20.



O BTG Pactual avalia que os números vieram mais fracos, após abril ter sido um mês forte. Ainda assim, vieram acima das expectativas do banco, tendo em vista que as expectativas para o segundo trimestre já eram reduzidas, com o BTG um pouco abaixo do consenso.

Na média dos primeiros dois meses do trimestre de junho, o volume médio diário negociado (ADTV) de ações seria 2% maior do que a expectativa do BTG, enquanto o volume médio diário (ADV) para derivativos listados, mercado balcão (OTC) e veículos financiados também estão acima das estimativas.

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B3 ‘neutro’: Veja preferências do BTG no setor

Os analistas do BTG esperam que os números do segundo trimestre da B3 fiquem em linha com as expectativas já reduzidas do banco e destacam as preocupações sobre as tendências atuais.

“Negociando a 13x P/L em 24, reconhecemos que o valuation da B3 é pouco exigente dada a qualidade do seu negócio. Contudo, tendo em conta a recente deterioração do cenário macroeconômico, a possibilidade de taxas de juro maiores por mais tempo e volumes persistentemente fracos, parece haver falta de entusiasmo pelas ações”, afirmam.

Ainda, ponderam que esse sentimento é agravado pela recente queda de ações da XP, apontada como uma concorrente no setor de “mercado de capitais”.

Neste cenário, por enquanto, o BTG mantém recomendação neutra para B3SA3, com preço-alvo de R$ 13, e seguem favorecendo outros nomes do setor financeiro não bancário, como Stone (STNE), PagSeguro (PAGS) e BB Seguridade (BBSE3).