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B3 (B3SA3): BTG corta preço-alvo, com perspectiva de Ibovespa mais fraco e volumes inferiores

19 abr 2024, 16:31 - atualizado em 19 abr 2024, 16:31
b3 btg
O CEO da B3 espera que o mercado de ações melhore no 2S24 e que os IPOs sejam retomados em breve; vale comprar? (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

B3 (B3SA3) divulgou na segunda-feira (15) seus dados operacionais referentes ao mês de março. Entre os destaques, o volume financeiro médio diário tombou 7,2%, passando de R$ 26,469 bilhões para R$ 24,558 bilhões na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A partir dos volumes mais fracos do que o esperado no primeiro trimestre e os números de março, o BTG Pactual ajustou sua visão para a ação.

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Para o banco, os recentes dados decepcionantes da inflação nos EUA e a deterioração das expectativas para as contas fiscais do Brasil elevaram a curva de juros local em cerca de 100 pontos base, levando o EWZ (índice Ibovespa em dólares americanos) a cair mais de 7% no mês.

Sendo assim, a combinação de um IBOV menor adiante e as previsões de volume mais conservadores  levaram o banco a reduzir as estimativas de lucro por ação para 2024 a 2026 em 5%, em média.

O BTG enxergava que o custo de capital do acionista anterior, de 13,5%, era “muito tímido”, e por isso, elevou para 14,25%. Apesar do valuation parecer mais atraente após a queda de 23% no acumulado do ano, eles mantiveram a recomendação neutra, mas cortaram o preço-alvo de R$ 16 para R$ 13,50.

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CEO prevê retomada no IPOs na B3

Nas últimas semanas, a B3 tem enfrentado notícias de diversos grupos migrando para instalação de bolsas no Brasil. Mas o CEO Gilson Finkelsztain acredita que não há nada a temer.

Para ele, a B3 já enfrenta concorrência em diversos segmentos, sem falar na rivalidade global, que ele considera muito mais prejudicial. O CEO afirma que a empresa está preparada para esse cenário, com todos os canhões focados na criação de novos produtos (mais rápido do que nunca).



Para diversificar a receita, a B3 tem trabalhado diligentemente no negócio de dados, que o CEO espera que aumente de 5% para 15% da receita total em breve.

Em relação ao potencial de mercado, o executivo acredita que o número de investidores de varejo na bolsa poderá aumentar de 5 milhões para 10 milhões. Por fim, o CEO também espera que o mercado de ações melhore no 2S24 e que os IPOs sejam retomados em breve.