B3 apresenta mudanças para operações com renda variável; entenda
A bolsa de valores brasileira (B3) anunciou ontem (18) novas alterações tarifárias para investimentos à vista em renda variável, como o day trade, com período de certificação das alterações previsto para acontecer no quarto trimestre deste ano e entrada em produção para o segundo trimestre de 2025.
De acordo com a B3, as alterações visam simplificar e aprimorar a atual tabela de tarifação entre diferentes perfis de clientes, bem como garantir maior eficiência aos mercados em que atua, e são resultados de estudos iniciados em 2019 e amplamente divulgados em 2020, que dependiam de prontidão e adaptações do mercado para serem implementadas.
As tarifas de negociação e pós-negociação serão definidas a partir do ADTV (volume médio diário negociado) mensal, calculado a partir da soma do volume em reais negociado pelo investidor entre o último dia útil do penúltimo mês e o penúltimo dia útil do último mês de negociações, dividido pela quantidade de pregões no período.
Por exemplo, o ADTV para o mês de abril será calculado com base no volume negociado entre o último dia de fevereiro e o penúltimo dia de março.
B3 prevê alterações para central depositória
As novas tarifas apresentam 2,30 pontos-base para volumes diários até R$ 3 milhões e 2,25 pontos-base acima disso.
Para o day trade, a cobrança será dividida em 12 faixas de valores, com tarifas de 2,30 pbs para volumes de até R$ 200 mil e 0,95 pbs para valores acima de R$ 2 bilhões.
A B3 prevê outras alterações para a central depositária, como:
- Isenção da tarifa de manutenção de conta de custódia para investidores não residentes;
- Alterações nos valores da tarifa sobre saldo em custódia para todos os investidores;
- Fim da cobrança da tarifa de manutenção de programas de Depositary Receipts (DR).