B2W opera em queda e Lojas Americanas avança em dia de divulgação de balanço
Por Investing.com – Nesta quarta-feira, após o fechamento dos mercados, a B2W Digital (BTOW3) e a Lojas Americanas (LAME4) divulgam seus resultados financeiros do terceiro trimestre do ano. Na espera dos números, as ações da B2W operam em queda de 1,08%, enquanto que as Lojas Americanas apresentam uma leve alta de 0,27%.
No caso da B2W, o consenso do mercado é de prejuízo líquido por ação de R$ 0,02, com receitas de R$ 1,59 bilhão. No mesmo período do ano passado, as perdas foram de R$ 0,22 por ativo, ante expectativa de -R$0,20, e o faturamento foi de R$ 1,78 bilhão, diante de aposta de R$ 1,875 bilhão.
No segundo trimestre do ano, o prejuízo foi de R$ 0,17 por ação e o faturamento de R$ 1,48 bilhão.
O Banco do Brasil (BBAS3) Investimentos (BB-BI) projeta crescimento anual de R$ 29,3% no GMV, com a operação de marketplace expandindo 83% a/a, com uma take rate média de 10%, e uma leve retração de 0,3% a/a na operação de 1P (vendas diretas).
Para os a analistas, embora o 3T17 represente uma base comparativa relativamente fácil de -25,6% a/a no 1P, eles acreditam que o ambiente competitivo foi mais forte durante o 3T18 e a companhia preferiu não entrar em guerra de preços na sua operação de 1P.
Em relação à margem bruta, o BB-BI estima uma expansão de 4,0 p.p. a/a, para 25,8%, impulsionada pela maior participação do marketplace nas vendas totais. No caso da margem EBITDA ajustada, por sua vez, eles esperam um aumento menor, de cerca de 0,5 p.p. a/a, para 6,8%. Na nossa visão, a estrutura
No bottom line, por fim, eles estimam uma queda de 2,4% ao ano no prejuízo líquido, para R$ 86 milhões, apesar dos ganhos de margem operacionais, devido principalmente ao aumento de despesas com depreciação.
Americanas
Já para Lojas Americanas, o consenso indica que o lucro líquido por ação deva ser de R$ 0,09, com o faturamento estimado em R$ 2,85 bilhões no período. No terceiro trimestre do ano passado, o resultado foi de R$ 0,01 por ação, diante de estimativa de R$ 0,06, enquanto as receitas totalizaram R$ 3,84 bilhões, quando eram esperados R$ 4,013 bilhões.
No segundo trimestre de 2018, o lucro foi de R$ 0,05 por ação, com receitas de R$ 2,36 bilhões.
Para o BB-BI, é esperada uma uma desaceleração no SSS comparado ao 1S18, quando o índice veio muito forte em +9,4%, refletindo o aumento nas vendas de televisores (durante a Copa do Mundo) e de chocolates (durante a Páscoa). Ainda assim, a equipe do banco espera um nível de crescimento sustentável no SSS de +7,0% a/a, amparado por um fluxo de pessoas ainda crescente dentro das lojas.
Os analistas chamam a atenção para o fato do aniversário da bandeira ser celebrado anualmente durante o 3T, quando a empresa promove um evento promocional. Neste ano, a expectativa é que o nível de descontos deve ter sido um pouco acima da média, o que levou a projetar uma queda de 0,5 p.p. a/a na margem bruta, para 40,2%.
Ao mesmo tempo, a alavancagem operacional, junto com a capacidade da empresa de otimizar despesas, deve ser traduzida em uma queda menor da margem EBITDA ajustada, de apenas 0,3 p.p. a/a, para 21,1%, em linha com o 2T18. O bottom line deve ser beneficiado por uma queda de 15,4% a/a nas despesas financeiras líquida, levando a um aumento de 4,5 p.p. a/a na margem líquida, para 7,0%.