Azul tem prejuízo de R$ 50 milhões por greve de caminhoneiros
A companhia aérea Azul (AZUL4) informa ao mercado nesta sexta-feira (1) que teve um prejuízo de R$ 50 milhões pelo impacto operacional e financeiro preliminar da greve dos caminhoneiros, iniciada em 21 de maior. Em fato relevante, a empresa relata que o valor não-recorrente será incluído no resultado operacional do segundo trimestre de 2018.
De acordo com a Azul, foram cancelados 169 de um total de 2.637 voos operados entre 24 e 27 de maio devido à falta de querosene de aviação em vários aeroportos abastecidos através de caminhões tanque. A companhia também reduziu proativamente 523 voos entre 28 de maio e 3 de junho devido ao aumento do nível de cancelamentos e não-comparecimento.
“A Azul implementou várias iniciativas para minimizar o impacto da greve, incluindo abastecimento maior em aeroportos com maior disponibilidade (tankering), paradas técnicas de reabastecimento, isenção de taxas de cancelamento e alteração de voos, além de oferecer um serviço de transporte para tripulantes até sua base de trabalho”, explica a empresa.
“Nossos tripulantes têm trabalhando arduamente para acomodar nossos clientes nos últimos dias e continuamos nos esforçando para oferecer a melhor experiência de viagem possível. O grande alcance e conectividade de nossa malha, nossa estratégia de frota diversificada e forte cultura, foram fundamentais para minimizar o impacto deste evento inesperado”, afirma John Rodgerson, CEO da Azul.
“Estou confiante na nossa estratégia de longo prazo focada na satisfação de nossos clientes e tripulantes e na geração superior de valor para nossos investidores”, acrescenta o executivo.
A Azul realizará uma teleconferência com investidores nesta sexta feira, às 12h00 (horário de Brasília), para comentar o assunto.