Azul fecha em alta de 8,58% e lidera Ibovespa após revelar plano para trocar frota
A Azul (AZUL4) divulgou na parte da manhã desta terça-feira (28) que seu plano de frota foi atualizado, com essa projeção refletindo a aceleração da estratégia de transformação da frota da companhia.
Desta forma, a aérea espera que até 2022, 100% da capacidade dos voos domésticos serão de aeronaves de nova geração. Assim, a Azul terá uma frota mais eficientes em termos de consumo de combustível, rentabilidade e ambiental.
Com isso, as ações da aérea decolaram 8,58% a R$ 61,43.
De acordo com John Rodgerson, CEO da Azul, “nós encerramos 2019 com 42 aeronaves da nova geração e não poderíamos estar mais entusiasmados com a economia, bem como com a experiência de alta qualidade a bordo, que elas oferecem aos nossos clientes.
Os A320neos e E2s são os principais pilares da nossa meta de aumentar significativamente a receita e a rentabilidade, ao mesmo tempo em que crescemos com responsabilidade nos próximos cinco anos”.
Esse plano de frota representa o número esperado de cada tipo de aeronave planejados para operar nos próximos cinco anos. A Azul tem flexibilidade para reduzir ou aumentar esses números, dependendo das condições do mercado.
Subarrendamento
A Azul informou ainda que espera subarrendar 53 de suas aeronaves Embraer (EMBR3) E195 para a LOT, uma companhia aérea da Polônia, e para a Breeze Aviation Group, uma companhia aérea start-up com sede os EUA.
Essa transação segue a estratégia da Azul de acelerar a sua transformação da frota, a partir da substituição das aeronaves E195 por aeronaves E2 maiores e de nova geração
“Nos últimos 11 anos, as aeronaves E195 foram a base do modelo de negócios da Azul, e sem dúvida continuarão a oferecer uma ótima experiência aos clientes da LOT e da Breeze. Agora que construímos a malha mais extensa do Brasil, estamos prontos para adicionar em nossa frota as aeronaves E2. O preço do combustível no Brasil é cerca de 35% mais caro do que em outras partes do mundo, por isso é essencial que a Azul passe a operar com aeronaves da próxima geração o quanto antes”, afirma Rodgerson.