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Azul: resultado do 3º trimestre já é passado e investidores não devem se preocupar

17 nov 2020, 15:32 - atualizado em 17 nov 2020, 15:32
Azul Linhas Aéreas AZUL4
Em suma, o banco está neutro com as ações da Azul, com o preço-alvo de R$ 26, devido a questões de alavancagem (Imagem: Reuters/Leonardo Benassatto)

O BTG Pactual avaliou que os investidores não devem se preocupar com o balanço financeiro da Azul (AZUL4), já que os valores já havia sido antecipados, principalmente por conta da pandemia.

A empresa reportou um prejuízo de 1,2 bilhão de reais no terceiro trimestre, mas sinalizou uma recuperação mais rápida do que o esperado na demanda por viagens aéreas, prevendo que terá 80% de seus voos em operação até o final do ano.

A receita dobrou em relação ao segundo trimestre para 805 milhões de reais, embora ainda tenha ficado 70% abaixo na comparação anual em razão da pandemia do coronavírus.

De acordo como BTG, o foco da empresa agora é na gestão de liquidez, que deve alavancar os valores da empresa.

Na visão deles, o plano de gestão da aérea foi executado com sucesso, gerando mais R$ 8 bilhões em economia de caixa entre março de 2020 e dezembro de 2021, acima dos R$ 7 bilhões originalmente previstos, impulsionados por liquidez imediata, incluindo caixa e equivalentes, curto os investimentos a prazo e contas a receber e o passivo de arrendamento caiu 8% no trimestre para R $ 12,8 bilhões, como resultado de renegociações de contratos, incluindo diferimentos de pagamentos, descontos e alterações contratuais e uma recuperação mais rápida do que o esperado.

Em suma, o banco está neutro com as ações da Azul, com o preço-alvo de R$ 26, devido a questões de alavancagem.