Azul projeta demanda de 40% do nível pré-coronavírus até o fim do ano
Além de medidas imediatas de resposta ao coronavírus, a Azul (AZUL4) elaborou um plano de retomada das operações para a fase posterior à pandemia. A companhia aérea espera que a demanda se estabilize em 40% do nível pré-Covid19 até o fim do ano.
Entre as medidas que a empresa adotará, estão a redução da folha de pagamento, a renegociação do arrendamento de aeronaves, o adiamento da entrega de 59 aviões da Embraer para depois de 2024, e uma ampla renegociação com credores e fornecedores.
No relatório de resultados, divulgado nesta quinta-feira (14), a Azul também listou as medidas mais imediatas para enfrentar a queda da demanda, decorrente das medidas de isolamento social para conter o coronavírus.
Desembarque imediato
Na segunda quinzena de março, a empresa reduziu em 50% a sua capacidade. Em 26 de março, diminuiu o número de voos diários de 950 para apenas 70. A empresa informou, também, que suas operações foram dimensionadas para gerar receita suficiente apenas para cobrir os custos variáveis.
Na primeira metade de maio, a empresa elevou para 115, o número de voos diários. No segundo trimestre, a Azul espera uma redução de 75% a 85% de sua capacidade.
Para conter os custos, a empresa pretende reduzir em mais de 50% os gastos com salários entre abril e junho. Mais de 10.500 funcionários aderiram ao programa de licença não remunerada, o que corresponde a 78% do quadro de pessoal.
Veja o relatório de resultados do primeiro trimestre da Azul.