Empresas

Azul, Gol e Latam na contramão: aéreas no mundo voltam ao nível pré-crise (menos as latinas)

20 maio 2021, 15:23 - atualizado em 20 maio 2021, 22:19
Delta Avião Aviação Setor Aéreo
Em 17 de março de 2021, as empresas atingiram US$ 190 bilhões em valor de mercado, ultrapassando o pico pré-pandemia (Imagem: Reuters/Elijah Nouvelage)

As empresas aéreas latinas, e especificamente as brasileiras, ainda não recuperaram o seu valor de mercado pré-crise da Covid, diferente de outras aéreas do mundo, mostra levantamento realizado pela Economática. A região ainda enfrenta altas taxas de mortes e de casos da doença.

De acordo com os dados, o maior valor de mercado pré-pandemia, consolidado de 21 empresas aéreas da América Latina e empresas com ADRs nos Estados Unidos, foi no dia 20 de janeiro de 2020, com US$ 186,6 bilhões.

Já em 17 de março de 2021, as mesmas empresas atingiram US$ 190 bilhões, ultrapassando o pico pré-pandemia.

Porém, em 19 de maio de 2021 as empresas fecharam com valor de mercado de US$ 178,4 bilhões, US$ 8,1 bilhões menor do que no dia 20 de janeiro de 2020, queda de 4,4%.

Entre as companhias, as cinco piores são latinas: a colombiana Avianca tem queda de 94% do seu valor de mercado, seguida pela Latam com redução de 73,9%, Aero Mexico com 67,2%, Azul (AZUL4) com 49% e Gol (GOLL4) com queda de 45,7%.

Veja a tabela:

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