Azul, Gol e Latam na contramão: aéreas no mundo voltam ao nível pré-crise (menos as latinas)
As empresas aéreas latinas, e especificamente as brasileiras, ainda não recuperaram o seu valor de mercado pré-crise da Covid, diferente de outras aéreas do mundo, mostra levantamento realizado pela Economática. A região ainda enfrenta altas taxas de mortes e de casos da doença.
De acordo com os dados, o maior valor de mercado pré-pandemia, consolidado de 21 empresas aéreas da América Latina e empresas com ADRs nos Estados Unidos, foi no dia 20 de janeiro de 2020, com US$ 186,6 bilhões.
Já em 17 de março de 2021, as mesmas empresas atingiram US$ 190 bilhões, ultrapassando o pico pré-pandemia.
Porém, em 19 de maio de 2021 as empresas fecharam com valor de mercado de US$ 178,4 bilhões, US$ 8,1 bilhões menor do que no dia 20 de janeiro de 2020, queda de 4,4%.
Entre as companhias, as cinco piores são latinas: a colombiana Avianca tem queda de 94% do seu valor de mercado, seguida pela Latam com redução de 73,9%, Aero Mexico com 67,2%, Azul (AZUL4) com 49% e Gol (GOLL4) com queda de 45,7%.