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Azul (AZUL4): Veja o que pode permitir uma reclassificação das ações pelo Goldman Sachs

14 set 2024, 16:30 - atualizado em 13 set 2024, 18:32
Azul
A Azul (AZUL4) tem vivido dias de altas e baixas expressivas no Ibovespa (IBOV) com negociações no radar (Imagem: iStock.com/dabldy)

A Azul (AZUL4) tem vivido dias de altas e baixas expressivas no Ibovespa (IBOV). Ontem (12), a companhia chegou a disparar 22% após a Reuters noticiar que companhia está perto de um novo acordo com arrendadores de aviões, com a Azul oferecendo uma participação acionária de cerca de 20% para pagar o montante de US$ 570 milhões em dívidas ao invés de emitir todas as ações que seriam necessárias para cobrir o montante.



Segundo uma das fontes ouvidas pela agência de notícia, há um momentum se formando para uma conclusão bem-sucedida de uma reestruturação extrajudicial e destacou que houve um encontro entre a Azul a arrendadores em Nova York nas últimas semanas.

Ainda, duas delas disseram que um acordo pode ser assinado em semanas e os arrendadores obteriam uma participação acionária de cerca de 20% da Azul.

“Não é 100% o que a Azul gostaria nem 100% o que os arrendadores gostariam, mas pode ser uma boa maneira de aliviar esse peso”, disse uma das fontes.

A renegociação com os arrendadores também poderia abrir espaço para a Azul emitir novas dívidas, o que poderia aliviar as preocupações dos investidores sobre liquidez em vista dos vencimentos das dívidas nos próximos trimestres.

Na avaliação do Goldman Sachs, embora ainda não tenham uma opinião sobre a probabilidade de qualquer negociação, se os ajustes de estrutura de capital relatados fossem anunciados, isso poderia permitir uma
reclassificação das ações.

Para os analistas do banco, o risco potencial de diluição do instrumento de capital de US$ 570 milhões em circulação é uma das principais preocupações sobre as ações, de acordo com conversas recentes com investidores, juntamente com preocupações de liquidez de curto prazo.

“Temos classificação de compra na Azul com metas de preço para AZUL4 e AZUL de 12 meses de RS 12,20 e US$ 6,70, respectivamente, baseado em um múltiplo de meta EV/Ebitda de 12m-fwd de 4,4x”.

Como principais riscos para a companhia, o Goldman destaca os preços do petróleo mais altos do que o esperado, depreciação por moedas locais em relação ao dólar, menor demanda por viagens aéreas e concorrência.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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