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Azul (AZUL4) tem prejuízo ajustado de R$ 744 milhões no 2º tri e revê previsões

12 ago 2024, 9:15 - atualizado em 12 ago 2024, 9:26
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Azul divulgou prejuízo ajustado de R$ 744 milhões no segundo trimestre de 2024 (Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

A Azul (AZUL4) encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido ajustado de R$ 744,4 milhões, alta de 31,3% sobre a perda de um ano antes, com queda no resultado operacional e forte impacto de variação cambial, divulgou a companhia aérea nesta segunda-feira (12).

A empresa ainda cortou projeções de desempenho para este ano, revisando para baixo a perspectiva de crescimento de oferta e de Ebitda e ampliando a projeção de alavancagem.

A companhia agora espera que a sua oferta cresça 7% este ano ante expansão de 11% estimada anteriormente.

A previsão para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi revista de cerca de R$ 6,5 bilhões para acima de R$ 6 bilhões. A estimativa para a alavancagem cresceu de cerca de 3 vezes para aproximadamente 4,2 vezes.

Segundo o balanço da Azul, o impacto negativo de variação cambial no trimestre foi de cerca de R$ 3,1 bilhões ante um desempenho positivo de R$ 1 bilhão no mesmo período de 2023.

A empresa ainda afirmou que as enchentes no Rio Grande do Sul causaram um impacto de pelo menos R$ 200 milhões ao balanço da companhia.

O presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, afirmou que a companhia encerrou o trimestre com uma posição de liquidez de R$ 2,5 bilhões, “13% de nossa receita dos últimos doze meses”. Incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas, a liquidez total da Azul ao final de junho era de R$ 6,4 bilhões.

“Agora que entramos no período sazonalmente mais forte de primavera e verão no Brasil, com a chegada de mais aeronaves de nova geração em nossa frota, continuamos otimistas em relação ao futuro”, disse o executivo no balanço.

“As vendas têm melhorado nas últimas quatro semanas, e esperamos que essa tendência se acelere”, acrescentou.

reuters@moneytimes.com.br