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Azul (AZUL4) cai 7% em movimento de ajuste nesta segunda-feira (3); veja o que mais impacta as ações da aérea

03 fev 2025, 16:48 - atualizado em 03 fev 2025, 18:48
Azul
Ações da Azul operam com reestruturação das dívidas, atualização de classificação de risco e aumento no querosene no pano de fundo (Imagem: iStock.com/dabldy)

As ações da Azul (AZUL4) performam na ponta negativa do Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (3), em um movimento de realização de lucros após acumular alta de 25% em 2025.

Os ganhos do início de ano se devem à conclusão de sua reestruturação de dívidas.

As ações AZUL4 fecharam com queda de 5,65%, a cotadas a R$ 4,34. Na mínima do dia, o recuo foi de 7,17%, a R$ 4,27. Acompanhe o tempo real.



Ainda, na sexta-feira (31), a agência S&P Global Ratings elevou a classificação de risco da companhia aérea de SD (selective default) para “CCC+” com perspectiva positiva.

Segundo a S&P, a atualização reflete a reestruturação bem-sucedida da dívida da companhia aérea e uma estrutura de capital “melhor”.

Para a agência, a Azul melhorou sua liquidez e reduziu a dívida após a troca e renegociação de passivos de arrendamento e emissão de notas superprioritárias. Ainda assim, é pontuado que o fluxo de caixa pode ser ameaçado pela volatilidade macroeconômica.

Na avaliação do Bradesco BBI, a reestruturação mitigou a diluição do patrimônio e impediu a empresa de entrar com pedido de Chapter 11 (o primeiro passo da recuperação judicial nos Estados Unidos).

“A empresa agora pode focar na retomada do crescimento e em sua potencial combinação de negócios com a Gol“, ponderam.

Alta do querosene impacta Azul

No sábado (1º), passou a valer a elevação em 8% do preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras, o que corresponde a um acréscimo aproximado de R$ 0,31 por litro, conforme anunciado pela Petrobras.

Rafael Passos, sócio-fundador da Ajax Asset recorda que o avanço impacta diretamente no custo da Azul — e de outras companhias aéreas.

Com isso, o ajuste acumulado no ano é de 15,6%, o que corresponde a um acréscimo de R$ 0,56 por litro em relação ao preço de dezembro de 2024, segundo cálculos da estatal.

Os ajustes do QAV da Petrobras ocorrem todo começo de mês, conforme previsto em contratos.

*Com Giovana Leal e Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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