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Azul (AZUL4): O que está por trás da disparada de 9% da aérea nesta terça-feira (25)?

25 fev 2025, 16:48 - atualizado em 25 fev 2025, 16:48
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As ações da Azul dispararam no pregão desta terça-feira (25) (Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

As ações da Azul (AZUL4) dispararam e assumiram a dianteira do Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (25), com avanço superior a 9%. Na véspera, a companhia divulgou seu balanço referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24), que agradou os investidores e fez os papéis subirem.

No entanto, o analista Felipe von Eye Corleta, sócio da GTF Capital, coloca que o combo petróleo, juros e dólar ajudam a impulsionar o desempenho da aérea hoje.

Às 16h34, AZUL4 disparava 9,26%, a R$ 4,13. Acompanhe o tempo real.  Além da Azul, Gol (GOLL4) registrava alta superior a 1%.



Para Corleta, as companhias aéreas sobem forte em reflexo da melhora das condições macroeconômicas, as quais o setor é mais sensível.

“A queda dos preços do petróleo, melhora os custos, os juros futuros em baixa, tudo isso melhora a dinâmica da dívida, e o dólar em campo negativo é positivo para as companhias, que têm a maior parte dos seus custos em dólar e suas receitas, em moeda local”, avalia.

Os números da Azul no 4T24

A companhia divulgou um prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões no quarto trimestre de 2024. A cifra representa uma reversão do lucro de R$ 403,3 milhões registrado no mesmo intervalo de 2023.

Na linha ajustada, no entanto, o resultado foi positivo, indicando lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões, revertendo o prejuízo líquido ajustado de R$ 270,5 milhões registrado no quarto trimestre do ano anterior.

O sócio e diretor de análises da Levante Investimentos, Enrico Cozzolino, explicca que o resultado ajustado é uma prática do mercado para desconsiderar eventos não recorrentes, que não devem impactar resultados futuros.

No ano inteiro de 2024, a Azul registrou um Ebitda de R$ 6 bilhões, apontado como recorde pela companhia aérea.

A linha de custos e despesas operacionais atingiu um montante de R$ 4,3 bilhões no último trimestre de 2024, um avanço de 3,8% ante o mesmo período em 2023.

A demanda de passageiros durante o trimestre cresceu 17% em relação ao ano anterior, superando a capacidade e levando a uma forte taxa de ocupação de 84,2%.

Na linha de receita líquida total, a companhia aérea reportou um avanço de 10,2% no ano, atingindo R$ 5,5 bilhões, impulsionada principalmente por um ambiente de demanda saudável, receitas robustas de nossas unidades de negócios e pelo aumento na capacidade, segundo a Azul.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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