Azul (AZUL4) divulga guidance para 2024 e 2025, após reduzir prejuízo a R$ 203 milhões no 3T24
A Azul (AZUL4) atualizou seus resultados esperados para 2024 e apresentou as perspectivas para 2025, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (14).
Para 2024, a companhia aérea reduziu suas perspectivas de ASK Total (Assentos-Quilômetros Oferecidos, em português) de +7% para +6%, ante 2023.
Segundo o documento, o ajuste no crescimento da capacidade ano a ano deve-se principalmente à redução na capacidade doméstica como resultado das enchentes no Rio Grande do Sul, à redução temporária na capacidade internacional no primeiro semestre do ano e aos atrasos dos fabricantes nas entregas de novas aeronaves.
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Já a perspectiva para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2024 permanece acima de R$ 6 bilhões, como resultado do ambiente de demanda robusta nos mercados doméstico e internacional, da tendência positiva nos preços de combustível e de mais aeronaves com baixo consumo de combustível entrando na rota.
Para 2025, a Azul estima que o Ebitda será de R$ 7,4 bilhões, principalmente devido à forte demanda por viagens, um ambiente competitivo racional e robusto crescimento em nossas unidades de negócio.
Além disso, o plano de financiamento estruturado, focado em melhorar a liquidez e a geração de caixa, e reduzir a alavancagem, permitirá que a Azul alcance os resultados mencionados na perspectiva futura para 2025 acima.
Para o capital de juro, a perspectiva é de R$ 0,8 bilhão, enquanto para o aluguel de aeronaves é de R$ 4,1 bilhões.
Por fim, a Azul tem perspectiva de R$ 1,7 bilhão em capex, R$ 2,3 bilhões em fluxo de caixa recorrente, R$ 1,2 bilhões e juros e R$ 1,1 bilhão em fluxo de caixa livre para a firma.
3T24 da Azul
A Azul, também nesta quinta (14), divulgou prejuízo líquido ajustado de R$ 203 milhões no terceiro trimestre (3T24), uma queda ante o prejuízo de R$ 856 milhões no mesmo período de 2023.
A empresa, que está em processo de reestruturação de dívida, registrou ainda um Ebitda recorde de R$ 1,65 bilhão, crescimento de 6%, com a margem passando de 31,7% para 32,2%.