Azul (AZUL4), Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4) e outros destaques desta quinta-feira (24)

Azul (AZUL4) registra receita líquida de R$ 1,64 bilhão, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) e o Bradesco (BBDC4) avaliam que não há proposta forma sobre a compra da Alelo pelo iFood – esses são alguns dos destaques corporativos de hoje (24).
Confira os destaques corporativos de hoje
Azul (AZUL4) tem receita líquida de R$ 1,64 bilhão
A Azul (AZUL4) registrou em junho uma receita líquida total de R$ 1,64 bilhão, enquanto seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado do período somou R$ 420,4 milhões, informou a companhia aérea nesta quarta-feira.
Os números fazem parte do relatório operacional mensal da companhia, encaminhado ao tribunal de falências norte-americano, conforme exigido durante seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos.
A margem Ebitda ajustada foi de 25,6%, enquanto o resultado operacional, ajustado por itens não recorrentes relacionados à reestruturação, totalizou R$ 155,6 milhões no período (com margem operacional de 9,5%), segundo o fato relevante da empresa. Na linha de contas a receber, a Azul divulgou uma cifra de R$ 1,69 bilhão para o mês passado.
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ALLOS (ALOS3) simplifica operação com fusão de subsidiárias e economia de R$ 5 milhões
A ALLOS (ALOS3) anunciou uma reorganização societária que envolve a incorporação de quatro de suas subsidiárias: Sierra Investimentos, Acapurana Participações, Bazille Empreendimentos e Gaudi Empreendimentos.
A decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração da companhia em 14 de julho. Segundo a empresa, o objetivo é simplificar a estrutura corporativa e reduzir custos administrativos.
No caso da Sierra, será feita uma cisão parcial e a parcela cindida será incorporada pela ALLOS. A Sierra continuará existindo, porém, com capital social reduzido. Já a Acapurana será totalmente cindida: parte de seus ativos será incorporada pela ALLOS e parte pela Salvador Empreendimentos. Essa operação levará à extinção da Acapurana. As empresas Bazille e Gaudi serão incorporadas integralmente pela ALLOS e, assim, também deixarão de existir.
O maior valor está na operação com a Sierra, que envolve ativos avaliados em R$ 489 milhões, incluindo participações em shopping centers como Pátio São Bernardo, Boavista e Uberlândia, além de participações na Allostech e créditos referentes a adiantamentos para aumento de capital. No caso da Acapurana, R$ 15,1 milhões em ativos serão incorporados pela ALLOS, e outros R$ 13,7 milhões ficarão com a Salvador.
A companhia estima que os custos totais da operação, incluindo assessoria jurídica, financeira e avaliação, somam R$ 5,015 milhões, valor que será integralmente arcado pela ALLOS. Segundo a empresa, a reorganização não cria novos riscos para os acionistas, uma vez que os ativos e passivos das incorporadas já pertenciam, indiretamente, à holding.
iFood negocia compra da Alelo; BB e Bradesco dizem que ainda não há proposta formal
O Banco do Brasil (BBAS3) e o Bradesco (BBDC4) informaram que seguem avaliando oportunidades estratégicas, mas que não receberam nenhuma proposta formal relacionada à venda da Alelo, empresa de benefícios controlada pelas duas instituições.
A manifestação dos bancos ocorre após o Broadcast indicar que o iFood estaria em negociações para adquirir a Alelo. Segundo fontes ouvidas pela agência, o valor da transação pode ficar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, o que colocaria o negócio entre os maiores do ano no Brasil.
Em comunicados ao mercado, BB e Bradesco afirmaram que revisam regularmente seus portfólios de ativos e que podem considerar aquisições ou vendas que tragam valor aos acionistas. Apesar disso, reforçaram que não há qualquer acordo assinado ou documento vinculante sobre uma possível venda da Alelo.
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Brava Energia (BRAV3): Acordo de acionistas reúne grupo com 20,8% da companhia e promete atuação coordenada
A Brava Energia (BRAV3) informou a celebração de um novo acordo de acionistas envolvendo um grupo que detém 96,7 milhões de ações ordinárias da companhia — o equivalente a 20,82% do capital social. O documento foi arquivado na sede da empresa e estabelece regras para o exercício do direito de voto e a transferência dessas ações.
Na prática, o acordo sinaliza que os signatários atuarão de forma coordenada em decisões estratégicas, como assembleias de acionistas, votações relevantes e eventuais movimentações no capital da empresa. Apesar de não haver mudança no controle da Brava, o percentual envolvido é significativo e pode ter peso relevante na governança da companhia.
Segundo a carta enviada à Brava pelos investidores, o grupo compartilha uma “visão convergente quanto ao desenvolvimento sustentável e à geração de valor de longo prazo”. Os signatários também afirmaram que pretendem colaborar de forma construtiva com o crescimento e a eficiência da empresa, respeitando os princípios de boa governança corporativa.
*Com informações da Reuters