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Azul (AZUL4): Ações chegam a disparar 15% após confirmação de negociações para substituir dívida por participação societária

16 set 2024, 11:34 - atualizado em 16 set 2024, 17:31
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Azul opera do lado positivo do Ibovespa após confirmar negociação com arrendadores para substituir dívida por participação societária (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso/Arquivo)

As ações da Azul (AZUL4) abriram o primeiro pregão da semana em leilão por oscilação máxima permitida, após a companhia confirmar que está em negociações com arrendadores de aeronaves para otimizar a estrutura de equity acordada no plano de otimização de capital firmado no ano passado.

Entre os termos, está sendo discutida uma substituição da dívida de US$ 580 milhões por participação societária na companhia aérea.

Na primeira meia hora de pregão, AZUL4 chegou a disparar 15,35%, a R$ 5,71. Ao longo dia, os papéis mantiveram alta e encerraram a sessão com avanço de 10,91%, a R$ 5,49.



“Dado que, no momento, as negociações seguem em andamento e não há documento vinculante firmado, os termos e condições de uma eventual reestruturação ainda estão sujeitos a discussão e definição pelas partes envolvidas”, disse a companhia em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (16).

A empresa destaca ainda que, da mesma forma, as negociações não excluem ou limitam outras discussões e modelos para otimização da estrutura de capital da Azul.

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Analistas da Genial Investimentos comentam que, embora já tenha sido comentado no fim de agosto, a novidade é que a conclusão dos acordos está próxima.

“A diluição esperada está agora entre 20-30%, ligeiramente superior aos 18% projetados no ano passado. O mercado parece ter ignorado as atualizações anteriores”.

As últimas semanas tem sido de tempo fechado para a Azul. Com uma que da 66% no ano — sendo mais de 40% desde agosto –, os investidores estão atentos às medidas da companhia para lidar com as dívidas.

A companhia tem dito que está em negociação diretamente com os credores, buscando afastar os receios do mercado acerca de um pedido de Chapter 11 (recuperação judicial nos Estados Unidos).

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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