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Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) estreou na B3 com alta superior a 100% e mira setor de petróleo

16 fev 2025, 13:47 - atualizado em 16 fev 2025, 13:48
azevedo & travassos energia
A Azevedi & Travassos Energia estreou na B3 sob o tickerc AZTE3 (Divulgação)

A Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) estreou na B3 na sexta-feira (14), com uma disparada superior a 118%, cotada a R$ 0,89. A companhia é resultado do processo de cisão parcial dos negócios de energia e exploração e produção de petróleo da Azevedo & Travassos.

Após passar por um período de estruturação, desde o dia 13 de fevereiro a Azevedo & Travassos S.A passou a ter sob seu guarda-chuva as empresas Infrainvest, Azevedo & Travassos Infraestutura, MKS Soluções Integradas e Azevedo & Travassos Investimentos.

Como consequência, houve redução do capital social da companhia em aproximadamente R$ 193 milhões, para R$ 457,97 milhões, mantendo-se inalterado o número de ações.

Na estrutura, a Azevedo & Travassos Energia S.A é a holding controladora da Azevedo & Travassos Petróleo. No processo de cisão, houve o aumento do capital social da Azevedo & Travassos Energia de R$ 751 milhões de reais, para R$ 1,2 bilhão.

Azevedo & Travassos na Bolsa

Com o processo de cisão, duas empresas do grupo estão listadas na bolsa: Azevedo & Travassaos S.A (AZEV3;AZEV4) e a Azevedo & Travassos Energia (AZTE3), sendo que esta última representa a divisão de exploração, produção e comercialização de petróleo.

Na sexta, apesar da disparada de AZTE3, as ações AZEV3 e AZEV4 tiveram queda superior a 15%. O movimento é comum, refletindo ajuste do mercado em relação à nova estrutura.

Compra de concessões da Brava Energia

Na última semana, a Brava Energia (BRAV3) assinou contrato para a venda de 11 concessões de óleo e gás onshore localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para o consórcio formado pela Azevedo e Travassos Petróleo e Petro-Victory Energy.

O valor total da transação é de US$ 15 milhões (cerca de R$ 87,1 milhões na cotação atual), sendo US$ 600 mil desembolsados na assinatura do contrato, US$ 2,9 milhões a serem pagos no fechamento da transação e US$ 8 milhões a serem pagos em duas parcelas 12 e 24 meses após o fechamento da transação.

O pagamento dos US$ 3,5 milhões restantes ocorrerá em até oito anos, em formato de percentual da produção dos campos, com garantia firme — compra de bens ou serviços, sem possibilidade de cancelamento ou modificação sem penalidades — de pagamento.

As concessões envolvidas na transação registram uma produção média diária de aproximadamente 250 barris de óleo equivalente em 2024.

*Com Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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