Avaliada em US$ 4 bilhões, corretora Bitpanda quer impulsionar sua marca
Sediada em Viena, na Áustria, a plataforma de investimentos Bitpanda encerrou sua rodada de arrecadação “series C” (para ajudar no desenvolvimento de novos produtos) com novos US$ 263 milhões, sendo avaliada em US$ 4,1 bilhões.
A Valar Ventures, empresa de capital de risco de Peter Thiel, liderou a rodada com o investidor de fundos de hedge Alan Howard e a REDO Ventures, além da LeadBlock Partners e Jump Capital.
Anunciada hoje (17), a arrecadação aconteceu cinco meses após a rodada “series B” (para a expansão de seu alcance de mercado) da empresa, em que obteve US$ 170 milhões.
A rodada “series A” (para otimizar sua base de usuários e oferta de produto) da companhia aconteceu em setembro de 2020, quando arrecadou US$ 52 milhões.
Eric Demuth, cofundador e CEO da empresa austríaca, disse anteriormente que a Bitpanda é rentável e não precisa de investimentos externos.
A razão da arrecadação, disse ele, é conduzir o crescimento da plataforma e impulsionar a marca – tanto em termos de apelo midiático quanto para atrair os melhores talentos.
“Sempre focamos no crescimento sustentável e, como resultado, nos tornamos rentáveis há cinco anos e não temos uma ‘taxa de queima’. Porém, sustentável não significa devagar. Arrecadação de investimentos nos permite ser agressivos sem sacrificar nossa cultura. Essa rodada deverá ser usada em três pontos-chave: produto, pessoas e expansão”, disse Demuth ao The Block.
Fundada em 2014, Bitpanda começou como uma negociadora cripto. Mais recentemente, a companhia começou a oferecer negociações de ações e metais preciosos. A plataforma acumulou 3 milhões de usuários até o momento e está a caminho de aumentar em sete vezes as suas receitas durante este ano.
Howard expande império cripto
O bilionário britânico Alan Howard, cofundador do fundo de hedge Brevan Howard, realizou uma série de investimentos privados em companhias de infraestrutura cripto no último ano.
Além da Bitpanda, seus investimentos incluem as corretoras cripto Bullish Global e Kikitrade, as custodiadoras Komainu e Copper, além de uma série de outras empresas de pagamentos e investimentos.
Howard também é o acionista majoritário de uma companhia chamada Elwood, a qual recentemente decidiu focar-se em ajudar neobancos, fintechs e gestoras de ativos a terem acesso a fornecedores de liquidez cripto.