ANP mostra que etanol direto e fim da exclusividade das redes não oferecem risco à segurança
A crítica das redes distribuição e de postos de combustíveis quanto à possível insegurança na qualidade dos produtos com a venda direta de etanol pelas usinas e com a flexibilização que o comércio de bandeira terá para comprar de outras marcas não tem respaldo direto seguindo as autuações da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
O governo federal editou medida provisória com essas mudanças na legislação e agora aguarda alguns ajustes tributários e a apreciação do Congresso.
A reguladora fiscalizou centenas de postos – e pontos de venda GLP – em 17 estados na semana passada e em apenas quatro estabelecimentos foram tomadas medidas retaliatórias por problemas com o renovável oferecido ao público.
Não há divulgação dos nomes dos estabelecimentos, nem se têm ou não vinculação comercial exclusiva de abastecimento.
No mesmo relatório, os casos envolvendo adulteração na gasolina, diesel, gás veicular e outras intercorrências foram muito mais elevados.
Dos 59 estabelecimentos verificados em São Paulo, somente dois da capital mostraram proporção de mistura do anidro à gasolina acima do permitido e outro com hidratado com baixo teor alcóolico.
Mesma situação de autuação de um único posto no Distrito Federal.
O quarto ponto de venda multado foi um dos 10 fiscalizados pela ANP em Santa Catarina, com etanol em não conformidade com a condutividade elétrica.