Autonomia financeira é o aspecto mais importante para medir independência de bancos centrais, relata estudo do FMI
A autonomia financeira é o aspecto mais importante para os bancos centrais para medir a independência da autoridade monetária, segundo estudo do FMI (Fundo Monetário Internacional). De acordo com 74% das autoridades monetárias que responderam aos questionários, ter um orçamento próprio é “crítico” para a avaliação.
Segundo o FMI, grande parte dos bancos centrais obteve pontuação zero em diversas características na legislação em relação à autonomia. Eles apontam que mais da metade das amostras carece de independência em 60% das métricas.
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Segundo o relatório, o fundo considera “interessante” que a maior probabilidade de pontuação independente é a capacidade do banco central em definir os juros de forma independente dos funcionários do Poder Executivo – com 58% da amostra sendo igual 1.
Enquanto isso, a independência do chefe executivo do banco central e dos membros do respectivo órgão de governo são menos propensos a pontuação independente, tendo apenas 25% e 17% da amostra qualificada, respectivamente.
O levantamento de dados veio do MOID (Monetary Operations and Instruments Database) e CLBD (Central Bank Legislation Database) do FMI, fazendo a análise de estatutos e disposições legais de 151 países. Segundo o fundo, o levantamento é uma nova metodologia para medir as características das legislações que tratam da atuação dos bancos centrais.