Auren (AURE3): Indenização abre espaço para mais dividendos, avalia BTG

O BTG Pactual calcula que a Auren (AURE3) pode distribuir mais dividendos aos seus acionistas, decorrente da indenização pela hidrelétrica Três Irmãos.

A companhia anunciou que o governo federal ratificou o acordo relativo à indenização de sua usina hidrelétrica, conforme a companhia anunciou em dezembro de 2022.

O acordo prevê que a empresa receba R$ 4,1 bilhões (R$ 1,7 bilhão corrigido pela Selic desde julho de 2012) em parcelas mensais ao longo de sete anos.

Com isso, a Auren pode reconhecer o ganho de indenização em seu balanço, “aumentando seus lucros do 4T22 e prováveis dividendos“, pontuam João Pimentel e equipe de analistas do BTG.

Os analistas do banco calcularam o valor da indenização no dividend yield (índice de rendimento dos dividendos), considerando que o pagamento do governo aumente o lucro líquido de 2022 em R$ 2,1 bilhões se nenhum imposto for incorrido, e em R$ 1,4 bilhão se houver impostos.

Em um cenário sem incidência de impostos, o BTG calcula um índice de dividendos em 2022 de: 4,4% com payout (relação entre lucro e distribuição de proventos) de 25%; 8,7% com payout de 50%; e 17,5% com payout de 100%.

Já em um cenário com incidência de impostos, o banco avalia um índice de dividendos de: 3,1% com um payout de 25%; 6,3% com payout de 50%; e 12,6% com payout de 100%.

Os analistas reiteraram a recomendação de compra do papel, explicando que os investidores da Auren aguardam ansiosamente por dividendos mais altos.

Nesse sentido, “a ratificação do acordo aumenta enormemente as chances de um dividend yield mais alto em 2022”.

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