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Auren (AURE3) e AES Brasil (AESB3) ganham aprovação final para formar 3º maior geradora do Brasil; confira

03 jul 2024, 8:33 - atualizado em 03 jul 2024, 8:33
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Auren e AES Brasil recebem aprovação final do Cade para a combinação dos negócios (Imagem: Pixabay)

A aprovação da união entre Auren (AURE3) e a AES Brasil (AESB3) pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é final e definitiva, após o prazo de 15 dias da publicação da decisão no Diário Oficial da União, aponta comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira (02).

Contudo, continuam pendentes outras condições precedentes para a conclusão da transação, como a aprovação da operação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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O resultado da operação, comunicada ao mercado em 15 de maio, é a incorporação da AES pela Auren, criando a terceira maior geradora do país. Para cada uma ação ordinária detida pelos acionistas da AES, serão entregues 0,762376237623 ações da Auren.

Com base na relação de troca, os acionistas da AES Brasil ganham três opções: o acionista poderá optar por receber ações mais o dinheiro, uma opção intermediária ou só o dinheiro.

Combinação entre Auren e AES criará 3º maior geradora do Brasil

No documento enviado ao mercado em 15 de maio, a Auren explica que a combinação de negócios criará uma relevante plataforma com potência instalada de 8,8 GW composta por um portfólio robusto de geração de energia totalmente renovável e Ebitda combinado, relativo ao ano de 2023, de R$ 3,5 bilhões.

“A Auren, como empresa combinada resultante, se tornará a 3ª maior empresa geradora de energia do Brasil e uma das melhores combinações do país sob o aspecto de diversificação de fontes renováveis, através da distribuição de sua capacidade em geração hidrelétrica (54%), geração eólica (36%) e geração solar (10%)”, explica.

Atualmente, a Auren ocupa a 11ª posição entre as maiores geradoras do Brasil.

Ademais, a empresa diz que a operação o consolidará a liderança já detida pela Auren como a maior comercializadora de energia do Brasil, que passará a ter uma vantagem competitiva adicional com a agregação de capacidade de geração da companhia combinada.

A Auren Comercializadora passará a negociar 4,1 GW médios de energia, equivalente a mais de 5% do consumo total do país depois da operação.

“Das mais de duas dezenas de processos que a companhia avaliou neste período, nenhum apresentou tanta sinergia, alinhamento estratégico e potencial transformacional para a Auren quanto a AES Brasil”, afirmou o presidente da Auren, Fabio Zanfelice, em nota.

Segundo ele, o acordo criará a “mais completa plataforma renovável do setor elétrico brasileiro e inúmeras oportunidades de criação de valor para nossos acionistas”.

*Com Renan Dantas

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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