Auren (AURE3) e AES Brasil (AESB3) ganham aprovação final para formar 3º maior geradora do Brasil; confira
A aprovação da união entre Auren (AURE3) e a AES Brasil (AESB3) pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é final e definitiva, após o prazo de 15 dias da publicação da decisão no Diário Oficial da União, aponta comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira (02).
Contudo, continuam pendentes outras condições precedentes para a conclusão da transação, como a aprovação da operação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
- LEIA MAIS: Com o Ibovespa em “apuros”, há ações de muita qualidade em preços extremamente atrativos com recomendação de compra; veja quais no Money Picks
O resultado da operação, comunicada ao mercado em 15 de maio, é a incorporação da AES pela Auren, criando a terceira maior geradora do país. Para cada uma ação ordinária detida pelos acionistas da AES, serão entregues 0,762376237623 ações da Auren.
Com base na relação de troca, os acionistas da AES Brasil ganham três opções: o acionista poderá optar por receber ações mais o dinheiro, uma opção intermediária ou só o dinheiro.
Combinação entre Auren e AES criará 3º maior geradora do Brasil
No documento enviado ao mercado em 15 de maio, a Auren explica que a combinação de negócios criará uma relevante plataforma com potência instalada de 8,8 GW composta por um portfólio robusto de geração de energia totalmente renovável e Ebitda combinado, relativo ao ano de 2023, de R$ 3,5 bilhões.
“A Auren, como empresa combinada resultante, se tornará a 3ª maior empresa geradora de energia do Brasil e uma das melhores combinações do país sob o aspecto de diversificação de fontes renováveis, através da distribuição de sua capacidade em geração hidrelétrica (54%), geração eólica (36%) e geração solar (10%)”, explica.
Atualmente, a Auren ocupa a 11ª posição entre as maiores geradoras do Brasil.
- Onde investir neste mês? Veja ações em diferentes setores da economia para buscar lucros, recomendadas por Empiricus Research, BTG Pactual e outros players do mercado
Ademais, a empresa diz que a operação o consolidará a liderança já detida pela Auren como a maior comercializadora de energia do Brasil, que passará a ter uma vantagem competitiva adicional com a agregação de capacidade de geração da companhia combinada.
A Auren Comercializadora passará a negociar 4,1 GW médios de energia, equivalente a mais de 5% do consumo total do país depois da operação.
“Das mais de duas dezenas de processos que a companhia avaliou neste período, nenhum apresentou tanta sinergia, alinhamento estratégico e potencial transformacional para a Auren quanto a AES Brasil”, afirmou o presidente da Auren, Fabio Zanfelice, em nota.
Segundo ele, o acordo criará a “mais completa plataforma renovável do setor elétrico brasileiro e inúmeras oportunidades de criação de valor para nossos acionistas”.
*Com Renan Dantas