Aura Minerals anuncia primeiro carregamento de ouro da mina Gold Road
A mineradora canadense Aura Minerals (AURA32), também listada na B3 (B3SA3), informa que a mina de Gold Road), localizada no Arizona, Estados Unidos, embarcou nesta quinta-feira (17) seu primeiro lote de ouro fundido desde sua aquisição no final de março deste ano.
O desempenho da produção até o momento está em linha com as expectativas da companhia e a Aura espera que a Gold Road declare produção comercial no 4º trimestre de 2020.
BDRs valem mesmo seu peso em ouro
O Credit Suisse iniciou a cobertura da Aura Minerals com recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e preço-alvo em 12 meses de R$ 1.250 para suas BDRs (Brazilian Depository Receipts (AURA32)).
A avaliação positiva do banco se deve à história de crescimento da companhia, que tem potencial para subir ainda mais no futuro.
“Além do crescimento orgânico substancial que estamos esperamos (74% até fim de 2024 versus fim de 2020), vemos oportunidades para a Aura buscar crescimento via fusões e aquisições, dada a sua baixa alavancagem e a geração de fluxo de caixa positiva ao longo de seu ciclo de investimento”, avaliaram Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, autores do relatório enviado aos clientes.
Comparada aos pares, a ação da Aura está atrativa. Segundo o Credit Suisse, a falta de valor para a companhia é explicada pelo fato dela ser o único player quase ouro puro listado na Bolsa Brasileira.
Sua boa exposição à commodity também corrobora para a indicação de compra, visto que os preços do ouro têm espaço para novas altas com a queda da taxa de juros, o possível acúmulo de pressões inflacionárias e a perspectiva de um dólar mais fraco no futuro.