Aumento da pobreza fará as galinhas botarem 1.728 ovos por segundo, recorde de 54,5 bi unidades
De tão versátil e popular, o ovo virou alimento ainda mais prático e democrático com a avalanche de desempregados, rendimentos achatados e auxílio emergencial em voga – e decrescendo.
Em 2020 o Brasil consumiu 251 unidades per capita, mais de 100 acima de 2010, e para 2021 se estima 255, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A produção deverá saltar para 54,5 bilhões de ovos.
Numa conta simples, a estimativa dos produtores é de que as galinhas vão botar 1.728 ovos por segundo
Nesse ritmo de produção (e de pobreza), a entidade calcula que o País seguirá consumindo mais ovos que a média mundial, de 230/ano.
E vamos para 2022 com 262 unidades por cabeça.
Os custos de produção aumentaram, mas as altas das outras proteínas aumentaram mais.
Menos mal que ovo deixou de ser vilão do colesterol.