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Aumento da demanda deve ter impacto positivo nas aéreas no 3T22, dizem especialistas

09 out 2022, 12:00 - atualizado em 07 out 2022, 17:30
aéreas
Os analistas ainda calculam um cenário complexo para as companhias aéreas no próximo ano (Imagem: Pixabay/blende12)

O aumento no número de voos, na lotação das aeronaves e da emissão de bilhetes das companhias aéreas nos últimos meses deve impactar positivamente o resultado das companhias aéreas no terceiro trimestre de 2022, diz Milena Araújo, especialista em renda variável na Nexgen Capital.

Na última semana, a Gol (GOLL4) anunciou que a demanda por voos que a demanda por voos nacionais e internacionais teve uma alta de 41% em setembro, na comparação com o mesmo mês em 2021.

Em agosto, a demanda por assentos em voos da Azul (AZUL4) cresceu 21,5% na comparação anual.

O aumento na demanda e na busca por viagens aéreas se deve pela melhora no cenário econômico percebido nos último meses no Brasil, avalia Henrique Tavares, analista da DVinvest.

“Entendemos esse setor acompanhando o crescimento econômico, então as expectativas de PIB crescendo colaboram para a melhora dos números das aéreas“, explica.

Alexandre Jung, diretor de renda variável da Acqua-Vero, também avalia que o setor aéreo reflete o mundo corporativo, “o setor aéreo nacional vive em função do mundo corporativo, que aumentou a busca por voos nos últimos meses”, conta.

Na sua avaliação, os dados do terceiro trimestre devem seguir com a tendência dos resultados positivos para as aéreas.

Desafios no longo prazo

O movimento positivo dos mercados no curto prazo, no entanto, não garante o crescimento do setor no ano que vem. Henrique Tavares ressalta que o cenário negativo no exterior, e o medo de uma recessão econômica no ano que vem, também impacta o desempenho das aéreas nos trimestres a seguir.

Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, explica que as prévias positivas ainda indicam uma recuperação das aéreas ante o impacto sofrido nos anos de pandemia.

“Vemos uma retomada no setor, mas ainda temos questões de impedem um crescimento mais forte”, avalia. O analista espera um cenário ainda complexo para as companhias aéreas nos trimestres seguintes.

Dentre os fatores que devem impactar essas empresas no ano que vem, Alexandre Jung cita o desempenho do petróleo e dos combustíveis.

As estimativas da Opep sobre os barris de petróleo deve impactar o custo das aéreas, já que a commodity é o grande impulsionador do setor.

“Precisamos entender como a Petrobras (PETR4) vai atuar aqui em relação à política de preços, repassando ou não para o consumidor final”, explica.

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