Atualização de carteira: ações de Lojas Renner e BTG Pactual viram apostas da Ágora para agosto
A Ágora Investimentos fez duas alterações táticas na carteira recomendada de ações para agosto. Buscando empresas com direcionadores mais positivos para o curto prazo, a corretora retirou C&A (CEAB3) e Suzano (SUZB3) do portfólio para incluir Lojas Renner (LREN3) e BTG Pactual (BPAC11).
Empresa | Setor | Ticker | Peso |
---|---|---|---|
Cesp | Energia elétrica | CESP6 | 10% |
Lojas Renner | Consumo | LREN3 | 10% |
Itaúsa | Bancos | ITSA4 | 10% |
WEG | Bens de capital | WEGE3 | 10% |
B3 | Serviços financeiros | B3SA3 | 10% |
Petrobras | Petróleo | PETR4 | 10% |
Usiminas | Siderurgia | USIM5 | 10% |
Azul | Aviação | AZUL4 | 10% |
Vale | Mineração | VALE3 | 10% |
BTG Pactual | Bancos | BPAC11 | 10% |
No caso da Suzano, o principal motivo para a exclusão é o cenário de curto prazo envolvendo os preços da celulose na Ásia. No longo prazo, por outro lado, os fundamentos continuam sólidos.
Sobre a entrada do BTG, os analistas destacaram quatro motivos para ficar otimista com a ação: (i) o banco está bem posicionado para aproveitar os benefícios do aprofundamento financeiro em curso no Brasil; (ii) sua forte franquia deve se beneficiar de um melhor crescimento do PIB; (iii) a transformação digital promovida por iniciativas no mercado de capitais deve suportar a expansão de seu pool de receitas; e (iv) o ativo tem uma avaliação relativamente atraente, negociado a 17 vezes P/L (preço sobre lucro) ao fim de 2022.
Já a Lojas Renner é considerada a empresa mais consistente entre as varejistas de moda, dado o seu forte histórico de execução.
“A Renner é claramente uma das empresas mais bem equipadas para os períodos de dificuldades que estamos vivenciando”, defendeu a Ágora.
A corretora disse que as perdas de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Lojas Renner no primeiro trimestre do ano são pontuais. As vendas devem se recuperar com a flexibilização das medidas restritivas no país. O avanço da vacinação deve trazer recuperação do tráfego nos shoppings.
Em julho, a carteira da Ágora acumulou perdas de 1,57%. O Ibovespa também fechou o mês no vermelho, desvalorizando 0,4% (rentabilidade calculada até dia 28).