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Atuação da Petrobras em 6ª Rodada reduziu competitividade, diz ministro

07 nov 2019, 13:25 - atualizado em 07 nov 2019, 13:25
Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante leilão de excedentes da cessão onerosa, no Rio de Janeiro
No leilão desta quinta-feira, ela escolheu três dos cinco blocos que seriam ofertados (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

A Petrobras(PETR4surpreendeu o governo nesta quinta-feira ao realizar oferta na 6ª Rodada de Licitações de Partilha da Produção por apenas um dos três blocos pelos quais manifestou interesse de ser a operadora, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que avalia que a atuação da estatal terminou por reduzir a atratividade do leilão.

Atualmente, por lei, a Petrobras tem o direito de exercer preferência para ser a operadora de áreas que estão dentro de área delimitada do pré-sal. No leilão desta quinta-feira, ela escolheu três dos cinco blocos que seriam ofertados.

O leilão terminou por negociar apenas o bloco de Aram, vencido após uma oferta única de consórcio formado pela Petrobras, com participação de 80%, em parceria com a chinesa CNODC, por um bônus de assinatura fixo de 5,05 bilhões de reais. O lance vencedor foi o mínimo exigido, de 29,96% de excedente em óleo à União.

“O exercício de preferência da Petrobras naturalmente reduz a competitividade do certame, isso é claro, nós já manifestamos essa visão ao Congresso Nacional”, disse Albuquerque.

“O fato de a Petrobras exercer o direito de preferência, já reduzindo a competitividade, e não participar, isso tem que ser efetivamente analisado e, realmente, não me parece ser de bom senso manter um regime como o que é hoje.”

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