Atos Antidemocráticos

Atos antidemocráticos: Quem está sendo responsabilizado?

10 jan 2023, 15:20 - atualizado em 10 jan 2023, 15:40
Atos antidemocráticos, Invasão Politica
As investigações sobre os atos antidemocráticos ainda não terminaram, mas mais de 1 mil pessoas já foram identificadas (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Os atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília no último domingo (8) vandalizaram o Congresso Nacional, STFPalácio do Planalto, deixando um prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos.

As instituições de Brasília ainda avaliam os danos causados pelos atos, mas as avaliações preliminares apontam estragos em peças icônicas dos acervos e algumas perdas irreparáveis.

As investigações sobre os atos antidemocráticos ainda não terminaram, mas mais de 1 mil pessoas já haviam sido identificadas e presas até a noite da última segunda-feira (9).

Dentre os identificados estão ex-BBB, ex-primeira-dama, ex-prefeito, vereadores, familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro, policiais e servidores públicos.

Além disso, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado do cargo por 90 dias após decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Segundo o pronunciamento do ministro, as forças de segurança do governo já sabiam dos planos dos apoiadores do ex-presidente e ainda assim disponibilizou um efetivo policial menor que o esperado, possibilitando os atos.

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Financiadores dos Atos

Além dos manifestantes e das autoridades políticas, as investigações procuram as empresas e instituições que financiaram os atos antidemocráticos no domingo.

A principal suspeita é que os manifestantes bolsonaristas que participaram da invasão tiveram os transportes (fretados) e recursos (alimentação) tiveram os custos financiados.

Alguns bolsonaristas presos em Brasília teriam dito à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e à Polícia Federal (PF) que foram financiados por empresários do setor do agronegócio, conforme apurou o site Metropóles, que cobre a Capital Federal.

Veja a lista com os manifestantes identificados:

  • Adriano Castro, artista plástico e ex-BBB;
  • Alcimar Francisco da Silva, empresário do segmento de roupas de Sete Lagoas (MG);
  • Carlos Eduardo Bon Caetano da Silva, auxiliar de necropsia do Instituto Médico Legal (IML);
  • Eliane Navarro, servidora pública do Leme (SP);
  • Gilson da Autoescola, vereador do de Betim (MG) pelo Cidadania;
  • Gilberto da Silva Ferreira, suplente de vereador em Nova Santa Rita (RS);
  • Joelson Sebastião de Freitas, guarda municipal de Foz do Iguaçu (PA);
  • Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro;
  • Pâmela Bório, ex-primeira-dama da Paraíba;
  • Silvério Santos, policial militar de Goiás;
  • Thiago Queiroz, advogado e foi candidato a deputado estadual por Patos de Minas (MG);

Confira a lista dos 270 nomes divulgados pelo Distrito Federal nesta terça-feira.

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