Atividade fabril no Meio-Atlântico dos EUA esfria, mas emprego bate recorde
Um indicador-chave da atividade fabril na região do Meio-Atlântico dos EUA caiu em dezembro em relação ao mês anterior, indicando que a produção cresceu em seu ritmo mais fraco em um ano, com os embarques e novos pedidos diminuindo notavelmente, mesmo com o emprego industrial da região subindo para um recorde.
O índice de atividade manufatureira do Federal Reserve da Filadélfia caiu para 15,4 neste mês, ante 39,0 de novembro.
Essa foi a menor leitura desde dezembro de 2020 e veio bem abaixo da expectativa mediana entre os economistas consultados pela Reuters, de 30.
Importantes subíndices de atividade enfraqueceram por grandes margens, incluindo os de novos pedidos e embarques, os quais registraram as menores leituras do ano.
Dois pontos positivos, no entanto, foram visíveis nas medidas de emprego e inflação da pesquisa.
O índice de emprego subiu para 33,9, a maior leitura da história da série, que começa em 1968. Os preços pagos, por sua vez, moderaram para 66,1 –mínima desde fevereiro–, de 80,0 em novembro, que havia sido a segunda maior leitura desde o fim dos anos 1970.