Carteira Recomendada

Ativa troca Auren (AURE3) e Taesa (TAEE11) por outra elétrica para buscar dividendos em junho; veja o que comprar

05 jun 2024, 15:06 - atualizado em 05 jun 2024, 15:06
dividendos
Ativa Investimentos fez três trocas na carteira de dividendos para junho (Imagem: Facebook/B3)

Ativa Investimentos fez três mudanças na carteira recomendada de dividendos para o mês de junho. A casa zerou as posições em Auren (AURE3), Taesa (TAEE11) e Banrisul (BRSR6) e incluiu BrasilAgro (AGRO3), CPFL (CPFE3) e CSN Mineração (CMIN3).

A BrasilAgro entra no portfólio para capturar o pagamento usual de dividendos no segundo semestre, juntamente com uma melhora marginal no momento do setor. Os analistas também destacam que a tragédia no Sul do país não deve impactar a produção da companhia. “Podemos esperar uma performance acima dos pares nos próximos meses”, dizem.

Em relação à CPFL, os analistas acreditam que, com a alavancagem em 1,9x, os principais covenants em 3,75x, e a companhia reiterando que deseja se manter com uma alavancagem entre 2 e 3x, existe espaço para continuar distribuindo dividendos e planejando seu crescimento de forma equilibrada.

“Até 2026, teremos o capex rondando os R$ 6 bilhões, o que, apesar da robustez, possibilitará que a empresa siga distribuindo mais que o mínimo da sua política de dividendos, que institui o pagamento de pelo menos 50% de payout”, dizem.

Por fim, a Ativa afirma que, apesar de um primeiro trimestre desafiador, a CSN Mineração deve manter um bom nível de produção ao longo do ano e pode alcançar o guidance atual. A casa vê ainda a curva de preços de minério de ferro em um patamar mais favorável e uma melhorara na rentabilidade da companhia ao ajustar o mix de produção própria e compra de terceiros.

“Mesmo observando o alto grau de alavancagem da holding, acreditamos que a CMIN poderá seguir distribuindo entre 80 e 100% do seu lucro líquido e assim, continuar concedendo uma boa remuneração aos seus acionistas, e, optamos por incluir em nossa carteira”, avaliam.

No mês de maio, a carteira tem desempenho similar ao do Ibovespa (IBOV), com quedas de 3,1% e 3%, respectivamente. No acumulado do ano, o portfólio recua 6,5% e o índice cai 8,6%.

Por que Auren, Taesa e Bradespar deixam a carteira de dividendos?

Segundo a Ativa, Auren sai do portfólio dado a recente aquisição da AES (AESB3), que, em um primeiro momento, deve aumentar a alavancagem.

Além disso, ainda que exista espaço para a companhia continuar pagando dividendos, eles protagonismo diante do foco de desalavancar a empresa. O atual cenário de baixos preços de energia e a existência de eventuais dificuldades na obtenção das sinergias estimadas à operação também devem atrapalhar.

Já quanto à Taesa, a saída vem após a recente revisão da política de dividendos, que, para acelerar seu processo de desalavancagem, ela pagará 75% do lucro líquido regulatório em proventos em 2024 e, a partir de 2025, entre 90% e 100%.

“Acreditamos que a medida foi acertada, dada a alta alavancagem e a necessidade de Taesa fortalecer as suas finanças enquanto se prepara para capturar novos projetos no futuro. Apesar de considerarmos correto, acreditamos que o movimento diminuirá os proventos pagos e assim, fará com que a distribuição de outras empresas seja superior nos próximos anos”, dizem.

A Banrisul, por sua vez, deve observar um impacto do desastre no Estado do Rio Gande do Sul. “Com suas operações concentradas na região, temos dificuldade de mensurar o impacto do desastre na economia e, portanto, nas suas operações, que devem contar com um incremento robusto no provisionamento nos próximos trimestres”, explicam.

Os analistas avaliam que parece provável que o banco diminua seu payout até a “estabilidade e melhor visibilidade da sua Basiléia futura”.

Veja as recomendações da Ativa para junho

Empresa Ticker Peso
Banco do Brasil BBAS3 12,50%
BB Seguridade BBSE3 12,50%
BrasilAgro AGRO3 12,50%
CSN Mineração CMIN3 12,50%
Petrobras PETR4 12,50%
CPFL CPFE3 12,50%
Bradespar BRAP4 12,50%
Vivo VIVT3 12,50%

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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