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Ativa Investimentos atualiza 4 carteiras recomendadas para dezembro

02 dez 2019, 16:34 - atualizado em 02 dez 2019, 16:34
Analistas da Ativa acreditam que os ativos selecionados no mês passado estão bem posicionados para captar os impactos de um varejo mais forte no final do ano (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Por Investing.com

A Ativa Investimentos atualizou nesta segunda-feira a carteira recomenda de ações para dezembro, com o principal portfólio da corretora, o Strategy, ficando sem alterações em relação ao mês anterior.

Em novembro, as recomendações dos analistas levaram a rendimento 0,7%, contra 0,9% do Ibovespa no mesmo período. Desta forma, no mês, a carteira segue abaixo do principal índice da bolsa, perdendo de 15,5% a 23,9%. No período, o principal destaque ficou para Yduqs, com alta de 8,1% e a maior queda foi de Itaú Unibanco (ITUB4), de 3,9%.

Os analistas acreditam que os ativos selecionados no mês passado estão bem posicionados para captar os impactos de um varejo mais forte no final do ano, os efeitos da gripe suína nos preços das proteínas e a próxima decisão do Copom, que deve cortar a Selic em 50 bps.

Carteira Valor

A Carteira Valor apresentou queda de -1,32% frente à alta de +0,94% do Ibovespa, com destaques para Br Malls (+1,43%) e para Itaú Unibanco (-3,89%). A opção foi por trocar Br Malls e B3 por Banco do Brasil (BBAS3) Seguridade e Pão de Açúcar (PCAR4). Com isso, a escolha foi por sair de papéis muito atrelados às decisões de juros, perante a possibilidade de um novo forward guidance para os juros.

Paralelamente, os analistas destacam que foi observado maior risco relacionado ao setor financeiro e melhora no varejo, e assim optaram por manter o posicionamento setorial em financeiro, mas sobre uma opção de maior capilaridade e operação mais estável, e trocar o setor de shoppings por um par qualificado e pouco precificado como Pão de Açúcar. Ademais, a estratégia do mês foi sobre geração de alfa, visando fugir de possíveis volatilidades no índice ao final do ano.

Carteira Verde

A Carteira Verde apresentou valorização de 4,7% frente à valorização de 0,9% do Ibovespa. O destaque positivo foi de Klabin (KLBN11) (+13,9%) e negativo vai para Itaú (-3,9%).

“Para o próximo mês optamos pela troca de Natura (NATU3) por Lojas Americanas (LAME4) e Klabin por TIM (TIMP3). A primeira troca visou reduzir nossa exposição a riscos, dada a atuação fraca da The Body Shop em Hong Kong e no Reino Unido. Ademais, destacamos seu resultado trimestral decepcionante. A opção por Lojas Americanas vem do momento positivo do varejo nacional, somado à maior penetração no ecommerce (através da B2W (BTOW3)) e bons resultados trimestrais. Já a segunda troca versa sobre proporcionar maior estabilidade à carteira. Ademais, a TIM gera caixa e é uma pagadora recorrente de dividendos”, disseram os analistas em relatório enviado a clientes.

Dividendos

O destaque positivo da carteira de dividendos de outubro ficou por conta da Engie, enquanto Santander se apresentou como o ponto negativo do período (Imagem: REUTERS/Charles Platiau)

A Carteira Dividendos teve queda de -1,3% frente à alta de 0,9% do Ibovespa. O destaque positivo da carteira fica por conta de Engie (EGIE3) (+3%), enquanto o negativo fica por conta de Santander Brasil (SANB11) (-6%).

“Para o próximo mês optamos pela troca de Santander Brasil por Telefônica Brasil (VIVT4) e aumentamos nossa participação em Engie em detrimento a Taesa (TAEE11). A perspectiva para o setor bancário, diante a recente notícia de anúncio de limite dos juros de cheque especial em 8% pelo Banco Central, é de maior cautela. Ainda que acreditamos que seja um setor pilar para a economia brasileira e que siga seu movimento, essa maior intervenção pode prejudicar os resultados operacionais das empresas do setor, assim como há um temor de que o governo continue atuando no setor. Dessa forma, decidimos alterar o ativo Santander Brasil para Telefônica Brasil, diminuindo a participação no setor bancário e diversificando o risco com o setor de telecomunicações, que vislumbra maior valorização com a aprovação da Lei das Teles. A Telefonica (TEF) Brasil, em específico, é a empresa mais estruturada do setor, com participações em mais operações, como também possui boa capacidade de geração de fluxo de caixa, o que a permite realizar investimentos em fibra ótica e 4/4.5G e distribuir mais dividendos”.

Composições:

Strategy: 12,5%: JBS (JBSS3) e Pão de Açúcar; 10%: Petrobras (PETR4), Itaú Unibanco, Hering (HGTX3), BR Malls (BRML3), Yudqs, EDP (ENBR3) Brasil e B3; 5%: Vale (VALE3).

Valor: Itaú Unibanco, GPA, BB Seguridade (BBSE3) e Petrobras.

Verde: EDP Brasil, Lojas Americanas, Itaú Unibanco, TIM e Lojas Renner.

Dividendos: Itaú, Engie, BB Seguridade, br Malls, B3, Hypera (HYPE3), Taesa e Telefônica.

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